Não tem coisa que me deixa mais irritado do que ser mal atendido. Pro meu azar, esse final de semana passei por três situações desse tipo, o que me fez refletir sobre o que leva uma pessoa a investir alto pra montar um negócio e depois não contratar profissionais qualificados pra trabalhar.
Na sexta a noite sai com a Josi pra tomar uma cerveja e beliscar alguma coisa enquanto conversávamos sobre projetos futuros (leia-se o casamento). Chegamos ao local escolhido, ambiente bonito, bela paisagem, perfeito. Fizemos o pedido, minha cerveja não demorou muito, já o suco levou quase vinte minutos. Cerca de uma hora e meia depois, nada da porção. A cerveja já tinha acabado e eu lá com o braço erguido olhando desesperado para os garçons tentando pedir outra. Sem sucesso, desisti. Quando me dirigia ao caixa pra pagar o pouco que consegui consumir, um garçom veio ao meu encontro com cara de apavorado, meio que querendo dizer pra eu nao ir e ao mesmo tempo tentando se desculpar pelo mal atendimento. Antes dele se pronunciar disse que podia cancelar meu pedido. Acertei a conta, reclamei com a pessoa responsável e fomos embora. No dia seguinte, teimosos, retornamos ao local com um grupo de amigos (já devidamente alertados sobre o que poderia acontecer). Tivemos mais sorte, conseguimos comer e tomar algumas cervejas, mesmo assim pra ser classificado como ruim o atendimento ainda precisa melhorar muito.
Ainda no sábado, fui a uma loja buscar um acessório para um aparelho eletrônico. Minha mãe já havia ligado e conversado com o dono, que depois de fazê-la esperar um tempinho na linha, disse ter o equipamento e que poderíamos buscar. Pois bem, cheguei na loja, o dono não estava. Apenas uma garota e uma mulher que demonstravam pouca intimidade com o negócio. Solicitei o tal acessório, a garota procurou um pouco e disse que não tinha. Expliquei que havíamos ligado antes e tínhados sido informados que a loja dispunha do produto. Ela voltou a procurar, mas demonstrou uma certa falta de vontade de encontrar. Ao meu lado uma senhora aguardava uma peça, mas senti que a mulher que a atendia procurava sem saber ao certo do que se tratava. Depois de olhar superficialmente um ou dois compartimentos da prateleira a garota disse que não tinha mesmo o meu acessório. Preferi não argumentar, agradeci e fui embora. Vou a Maringá essa semana e comprarei lá. Pra mim não vai mudar nada, mas eles perderam a venda pelo simples fato de não terem pessoas preparadas para atender os clientes.
Essas situações são argumentos mais do que suficientes para justificar o porquê de quando recebo parentes de fora, prefiro levá-los para Maringá para jantar ou fazer um happy hour e também porquê muitas vezes prefiro fazer minhas compras fora de Mandaguari.
Atualizado
Minha mãe retornou ao estabelecimento pra comprar o acessório. Dessa vez os donos estavam mas o atendimento cotinuou o mesmo. Procura daqui, procura dali, olha um, olha outro, confere código e a resposta: não tem. Ela estava vendo o produto e dizia que era aquele, os atendentes diziam que não. Ela pegou, mostrou o código a eles e comprovou que era aquele produto que ela queria. Ficaram todos com cara de bobo, sem saber o que dizer.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
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Caro, André.
ResponderExcluirUm dos clientes da agência da qual sou sócio, queixou-se de que as ações de comunicação das quais havíamos feito, não estavam obtendo resultado. O primeiro contato do cliente com o estabelecimento era principalmente por telefone, uma vez que as ações enfatizavam este canal de comunicação. Acontece que os telefonemas aconteciam. Para nossa surpresa, mais do que o esperado. Porém, a venda, o fechamento do negócio não se concretizava. Procuramos saber onde estava o erro e descobrimos que era no péssimo atendimento pelo telefone. O cliente não conseguia as informações que queria e a "boa vontade" das atendentes não dava continuidade no processo de venda. Fizemos uma reunião de portas fechadas com os diretores da empresa, relatamos o que estava acontecendo e fomos bem claro: a comunicação teve êxito sim, pois choveu de ligação. Agora faltou fazer o dever de casa. Enfim, as atendentes fizeram um breve curso de atendimento ao cliente e a situação tem melhorado. Atender bem faz toda a diferença.
Um abraço!