Falta pouco, muito pouco, para o comedor de mamonas deixar o governo do Paraná. Dentro de sessenta e poucos dias Roberto Requião estará limpando as gavetas do seu gabinete no Palácio das Araucárias para disputar uma cadeira no senado (ele acha que será candidato à presidente, mas logo os caciques peemedebistas o trarão de volta à realidade). Os oito anos de governo Região não deixarão nenhuma saudade. Aliás, nesses dois mandatos consecutivos Requião conseguiu se superar. Nosso estado não foi comandado por um administrador e sim por um uma imitação barata do Hugo Chaves. Com sotaque leite quente, ao invés de atacar os problemas do Paraná o chefe do Executivo estadual preferiu desperdiçar seu tempo procurando briga com adversários, humilhando subordinados, fazendo piadinhas idiotas e brincando de professor nas escolinhas das terças-feiras.
Mas, o que poderíamos esperar de alguém que pautou na mentira suas campanhas ao governo? Em 1990, quando perderia o segundo turno para José Carlos Martinez, Requião virou o jogo ao exibir no horário eleitoral um suposto pistoleiro de aluguel que teria matado dezenas de agricultores no Oeste do estado para que os Martinez se apropriassem das terras. Não demorou para descobrirem que a história era uma farsa, mas o estrago já estava feito. Graças à “agilidade” da Justiça, quando saiu a condenação o mandato de Requião já havia terminado.
Em 1998, na campanha contra Jaime Lerner, o discurso atacava os pedágios e a promessa era assumir o governo no dia primeiro de janeiro, no dia 02 convocar os donos das concessionárias pagar-lhes pelos serviços de roçada e pintura de faixas e acabar com as concessões. Como se a questão fosse tão simples assim. Os argumentos não deram certo e Lerner se reelegeu.
Veio 2002 e uma nova campanha. Dessa vez o discurso era diferente: “ou o pedágio abaixa, ou acaba”. Requião ganhou, o pedágio não baixou e não acabou, ao contrário, subiu...
Em 2006, nova campanha, novo discurso. Estradas da liberdade. Rotas alternativas que permitiriam circular pelo Paraná desviando das praças de pedágio. Mais uma vez Requião ganhou e até hoje a população não viu as tais estradas da liberdade.
Mas questão das rodovias é só um capítulo da desastrosa era Requião. Tem o problema da violência crescente que toma conta do estado, mas que o governador e o secretário de segurança insistem em distorcer fatos para tentar encobrir a realidade. Tem o nepotismo, já que a família Requião está em peso mamando nas tetas do governo. Tem os inúmeros processos que movidos contra o governo por causa das atitudes insanas do nosso governador e que estão trazendo grandes prejuízos aos cofres públicos. Enfim, pra encurtar a conversa, Requião já vai tarde, e não deixará saudades.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
André, li no blog do Campana que a campanha agora é trabalhar para o líder das pesquisas (Requião) não se eleger senador.
ResponderExcluirAcho que a duplicação pela metade, entre Maringá e Paiçandu, é o retrato do meio governo feito por este cidadão. Pior ainda: onde ele duplicou, na área urbana de Paiçandu, as pistas cortam bairros em extensão de quatro quilômetros, mas não há passarelas para as pessoas passarem. Em Mandaguari a BR-376 passa por dentro da cidade. O contorno já deveria ter sido feito há muito tempo. E assim vai. Viva a escolinha!
As vezes temos que ter a postura e bom senso para certos comentários sobre as pessoas, autoridades, enfim, mas essa figura não pode ter respeito algum de nós paranaenses, e continuemos com a campanha para ele não se eleger ao Senado, que tenha centenas de "palcos-paiçandú" no decorrer do ano no caminho do Requião, e que da próxima vez nós tenhamos boas notícias sobre sua queda.
ResponderExcluir