sexta-feira, 1 de julho de 2011

terça-feira, 28 de junho de 2011

Outra vez o contorno

No mês de maio cobri uma reunião na qual o gerente regional do DER anunciou ao prefeito e vereadores de Mandaguari que dentro de 10 dias estariam concluídas as avaliações das áreas que serão afetadas pelo contorno de Mandaguari e o governo poderia então iniciar as desapropriações. Desde então passaram-se exatos 40 dias e absolutamente nada aconteceu a não ser um "anúncio" feito pelo secretário de transportes de que a obra é prioridade para o governo. Porém esse discurso não é nenhuma novidade, pois segundo escreveu o prefeito em seu twitter no dia 4 de janeiro, essa seria uma das primeiras medidas do atual governo. Será que mentiram pra ele naquela, e em outras, ocasiões ou o governo Beto Richa ainda não pôs em prática suas primeiras medidas? Há um bom tempo o que se ouve sobre esse assunto são só promessas, promessas e promessas. Será que ainda existe o tal movimento organizado em Mandaguari para reivindicar a obra? Acho que tava na hora desse povo descruzar os braços, porque no ritmo que as coisas estão caminhando o governo ainda vai demorar muito para passar do discurso para a prática.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Comunicação corporativa

Há alguns dias dois amigos que integram uma equipe de reportagem externa em uma emissora de TV me relataram a dificuldade que tiveram para fazer uma matéria em determinada empresa devido à falta de preparo da assessoria de imprensa da companhia. Segundo eles, quem os atendeu não tinha a mínima noção de como é o trabalho de uma equipe de TV e muito menos de como uma assessoria de imprensa deve se relacionar com os jornalistas.

Esse fato me fez lembrar de um informativo empresarial que certa vez chegou em minhas mãos me surpreendeu pela qualidade. Ou melhor, pela falta de qualidade.

Esses dois casos me levaram a constatação: a comunicação corporativa e as assessorias de imprensa, antes ocupadas por profissionais altamente qualificados e com vasta experiência no jornalismo, estão sendo contaminadas por picaretas assim como ocorreu com muitos jornais, rádios e programas de televisão.

Mesmo quando falamos em publicações institucionais, quem edita o material deve observar as regras básicas do jornalismo, como por exemplo o fato de que na hora de produzir uma matéria deve-se checar a veracidade das informações. Na maioria das vezes bastam alguns auto-questionamentos ou uns poucos telefonemas para que tudo seja esclarecido e o público alvo seja informado corretamente.

Publicar informações erradas pode trazer consequências muito negativas para a imagem da empresa. Quem entende um pouco de comunicação corporativa sabe a dificuldade que é construir a credibilidade de uma marca e o quanto um erro, mesmo que não intencional, pode prejudicar a reputação da empresa.

Ao ver situações como essas acontecendo volto a pensar na eterna luta pela exigência do diploma para exercer a função de jornalista. Não é de hoje que os meios de comunicação, principalmente do interior do país, foram tomados por pessoas não possuem o mínimo conhecimento técnico nem teórico, mas porque sabem (ou acham que sabem) escrever e falar ao microfone pensam ser jornalistas. Agora, com o crescimento do mercado da comunicação corporativa, esse tipo de “profissonal” começa migrar para esta área.

Fazer jornalismo não é tão simples quanto parece, e fazer jornalismo corporativo é ainda mais complicado. Não basta saber escrever, é preciso conhecer o negócio, é preciso entender o funcionamento dos veículos de comunicação. É preciso saber analisar e interpretar fatos, ponderar, somar os prós e os contras na hora de soltar uma informação. E, acima de tudo, é preciso avaliar os impactos que qualquer ação de comunicação pode trazer para a empresa. É fácil? Não. É um desafio constante.

Resolvido

Parece que minha eterna briga com a internet chegou ao fim. O sinal da OI está funcionando bem já consigo navegar como a muito tempo não fazia. Só espero que eles não pisem na bola na hora da cobrança como já fizeram comigo uma vez. Agora só falta resolver a pendenga com o antigo prestador de serviço, que quer que eu pague mais um mês por um serviço de péssima qualidade e que eu deixei de usar faz tempo.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Novo problema

Desisti de continuar usando o sinal da internet via rádio. Mesmo tendo um processo contra a Oi e torcendo para que a Sercomtel comece atuar logo em Mandaguari para eu trocar de operadora, desisti de esperar e aceitei, temporariamente, contratar o serviço ADSL dessa maldita empresa. Só que o que eu imaginava ser a solução para a internet ruim parece que está virando um novo problema. Ontem, poucos segundos deois de encerrada a ligação na qual contratei o plano da internet, o telefone tocou. Era uma pessoal do UOL querendo me vender acesso ao provedor. Me recusei, pois esse servi'co a Oi disse que vai disponibilizar gratuitamente. Só que desde então não paro mais de receber ligações de pessoas se dizendo do UOL, hora para me forcecer ligin e senha para liberação do acesso, hora pra vendar assinatura do provedor. Os desgraçados descobriram até o número do meu celular e o celular da minha esposa. Estou seriamente desconfiado que isso ainda vai me dar dor de cabeça.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Terra de ninguém

Como se já não bastasse os motoqueiros ultrapassando pela direita como se isso fosse a coisa mais normal do mundo, agora os motoristas que circulam pela avenida Amazonas e pela rua João Ernesto Ferreira também pegaram essa mania. Parece que Mandaguari é uma terra sem lei, tamanho o abuso e a falta de educação desse povo.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

E depois????

Analisando alguns fatos tenho a impressão que Maringá caminha a passos largos rumo a um sistema de grande restrição das liberdades individuais dos cidadãos. Primeiro foi a lei seca na região da UEM em dias de vestibular. Em seguida veio a restrição à venda de bebidas alcoólicas em um raio de 150 metros dos portões das instituições de ensino superior (perto das instituições de educação infantil, ensino fundamental e médio pode). Depois veio uma pressão danada em cima de um estabelecimento da zona 7 que reunia centenas de pessoas às quintas-feiras (não eram só universitários como insistem em dizer) que os proprietários acharam melhor fechar as portas em definitivo. Alguns vereadores de lá insistem na ideia de criar uma lei limitado o horário para bares e restaurantes servirem bebidas alcoólicas. Recentemente criou-se uma lei que limita o horário para bares e lanchonetes colocarem mesas na calçada. Festas em chácaras também já não pode mais. Também criaram tantos empecilhos para o encontro de carros antigos que acontecia todo mês ao lado do mercado municipal que os organizadores preferiram acabar com o evento. Agora tramita na Câmara um projeto de lei que quer proibir o consumo de bebidas alcoólicas nas vias públicas (praças, calçadas, parques etc). Com isso a tão tradicional cervejinha na mesa do bar sobre a calçada se tornará coisa do passado. Comprar uma lata de cerveja no bar e sair caminhando pela calçada enquanto degusta a bebida então nem pensar. Quem reunir os amigos em frente de casa pra tomar uma cerveja e bater papo nas noites quentes do verão ou nos finais de semana também estará infringindo a lei.
O que chama a atenção é que pouco se faz para atacar problemas graves, como indícios de corrupção em órgãos públicos, tráfico de drogas, roubos (inclusive no bairro onde a polícia só ia para coibir a festa dos estudantes). Ao invés disso, preferem criar leis restritivas de acordo com suas convicções pessoais, sem considerar que todo cidadão é livre para escolher o que é melhor para sí mesmo, desde que, é claro, respeite o direito do próximo. Sair proibindo tudo, como se ainda vivessemos na época da ditadura não é o caminho para tornar a cidade mais segura como alegam.
Se aprovada mais essa proibição, qual será a próxima? Toque de Recolher? Lei seca permanente como a que havia nos EUA entre as décadas de 20 e 30? Proibição da venda e consumo da carne de porco?

Diferença

Em Taboão da Serra (SP) a população está fazendo protestos pedindo punição aos políticos presos por participarem de uma rede de corrupção na cidade. Em Santo Inácio (PR), como eu já havia comentado, o prefeito que havia sido preso em flagrante recebendo propina de uma empreiteira contratada pela Prefeitura, ganhou a liberdade e foi recepcionado na cidade com direito a foguetório e carreata como um verdadeiro herói. Repetindo o pensamento de Brecht que eu citei em postagem anterior: "Pobre do povo que precisa de heróis".

terça-feira, 7 de junho de 2011

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Segunda-feira



Não sei porque, mas acordei hoje com uma vontade tremenda de estar uma praia do nordeste. Estranho isso, afinal, está uma segunda-feira tão animadora, com o sol brilhando forte e o céu sem nenhuma nuvem. Será que tem a ver com esse detalhe da temperatura mínima previsa pelo Simepar ?

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Duas faces de uma mesma moeda

A MENTIRA

Matéria publicada em abril de 2011 no encarte "Inauguração do Complexo Industrial"da Cocari (clique sobre a imagem para ampliar)


A VERDADE

Matéria publicada no dia 07 de maio no jornal "O Diário do Norte do Paraná"

Novo protesto pelo contorno

Entidades de Mandaguari (a 37 quilômetros de Maringá) organizam um protesto contra a falta de definição sobre a construção do contorno que vai desviar da área central da cidade, o fluxo de veículos que transitam pela BR-376.

De acordo com o que foi anunciado ao prefeito Cyllêneo Pessoa Pereira Júnior (PP), pelo presidente da Associação Comercial, Evanir Stadler, várias entidades vão encabeçar o movimento. Falta apenas decidir a data e o horário em que o tráfego será interrompido.

Preocupado em dar uma resposta à comunidade, o prefeito entrou em contato com o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná. José Richa Filho, o Pepe, comprometeu-se em realizar um encontro com os líderes. O encontro deverá ocorrer na próxima semana, em Mandaguari.

Segundo Stadler, o governo, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), deveria realizar ainda no ano passado as negociações com os proprietários de sítios ao sul da área urbana para desapropriar a faixa de cem metros de largura onde passarão as duas pistas do contorno.

"Nada ocorreu, começou o novo governo e decidimos aguardar um tempo, mas já estamos perto da metade do ano e não vimos movimentação alguma", diz.

Sem uma resposta do governo estadual, o movimento ganhou corpo nesta semana, quando um profissional liberal instalado na Avenida Amazonas, via que é o trecho urbano da rodovia, fez uma pesquisa junto aos 32 proprietários das terras a serem desapropriadas e descobriu que até o momento nenhum representante do DER os procurou para iniciar as negociações.

Pelo estabelecido no Contrato de Concessão, a Viapar, que administra o trecho, previa iniciar a obra em 2007 e terminá-la em 2008. Por falta de desapropriação da faixa de domínio, a obra não foi realizada no tempo determinado e hoje o valor orçado é o dobro do que seria quatro anos atrás.

A Viapar garante que inicia a obra, assim, que o governo determinar. O DER foi procurado, mas nenhum diretor esclareceu porque não foram iniciadas as desapropriações até o momento.



segunda-feira, 23 de maio de 2011

Só no Brasil

Há cerca de uma semana João Batista dos Santos, prefeito da pequena Santo Inácio, cidade paranaense que faz divisa com o Estado de São Paulo, foi preso em flagrante recebendo propina de uma construtora que realiza obras no município. Em um país sério com uma população com o mínimo de esclarecimento, o fato seria suficiente para levar o povo às ruas pedindo punição exemplar ao prefeito corrupto. Mas, como estamos falando de Brasil, o que se vê é exatamente o contrário. As ditas "lideranças" do lugarejo com pouco mais de 3500 habitantes estão se mobilizando para organizar um abaixo assinado e outras manifestações... de apoio ao prefeito.
Pelo que se pode perceber, o povo de Santo Inácio vê o alcaide, que se elegeu com a alcunha de "João de Deus, o defensor dos pobres", como um ser superior, o líder capaz de lhes conduzi-los por caminhos tortuosos. Uma espécie de herói. E, como disse Bertolt Brecht, "pobre do povo que precisa de heróis".

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Interurbanos

Descobri agora a pouco que não é mais necessário usar o código da operadora e o DDD para ligações entre cidades da região metropolitana de Maringá. Resta saber se a mudança será só na forma de fazer a ligação ou se a tarifa também será local. Em se tratando de operadora de telefonia não é de se duvidar que continuarão cobrando interurbano para essas ligações.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Empresa familiar

Acabo ler pela segunda vez o artigo sobre empresas familiares que foi escrito pela minha amiga Silvana Romagnole e foi publicado na edição de maio da Revista de Marketing Industrial. De forma objetiva, ela aponta a importância das empresas familiares adotarem um modelo de gestão profissional, no qual proprietários, sócios e herdeiros devem saber distinguir o que é família, o que é propriedade e o que é gestão do negócio. Analisando suas colocações, foi inevitável fazer um comparativo com a realidade que vejo em muitas empresas, pequenas, médias e até grandes. Fazendo um retrospecto dos últimos 20 anos, consegui contabilizar só em Mandaguari e região mais de uma dezena de famílias cujos negócios prósperos ruíram ou foram seriamente abalados após a transição do controle para os herdeiros. Por ser um tema complexo, muitas vezes de difícil aceitação por parte dos empresários e de seus herdeiros, boa parte das empresas acaba não se preparando para isso e la na frente, em geral, pagam um preço alto pela omissão.
Fica aqui a dica para o pessoal da Associação Comercial e Empresarial de Mandaguari. Será que não seria interessante pensar em oferecer uma orientação sobre esse assunto aos associados? Quantos deles não estão pensando em passar o bastão adiante mas não contam com ninguém capacitado na família para assumir o negocio. Sem contar os casos em que, por dificuldade de inserir os herdeiros no mercado de trabalho, os empresários acabam induzindo as novas gerações da família a assumirem o negócio sem antes lhes dar a preparação necessária ou mesmo saber se é isso mesmo que eles querem.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Um grande filho da puta

As profissionais do sexo que me perdoem, mas não existe outra classificação para um motorista da empresa Boff Tur depois da atitude estúpida que ele cometeu hoje no começo da tarde. O desgraçado dirigia pela rua Francisco de Mattos, próximo à escola Francisco Romagnole Junior, e teve a capacidade de desviar o ônibus para a contramão passando a poucos centímetros da calçada com o único e exclusivo propósito de passar com as rodas do veículo por cima de um cachorro que dormia na beira da rua, ao lado do meio fio. O infeliz escapou por pouco de levar umas porradas de uma pessoa que presenciou a atitude desumana. O coitado do bicho tinha mais de 10 anos e costumava sair do quintal diariamente para dar uma volta perto da casa onde morava. Não sei se a família dona do cachorro pretende tomar alguma providência contra o animal que dirigia o ônibus e cometeu esse ato insano, mas se fosse comigo não tenham dúvidas de que eu buscaria os caminhos legais pra ferrar a vida desse cara.