sábado, 30 de janeiro de 2010
Com que carro eu vou?
Há 80 anos a dúvida do grande Noel Rosa era com que roupa ir ao samba para o qual havia sido convidado. Hoje isso não seria problema para o grande compositor, afinal, os "usos e costumes" mudaram bastante desde a década de 30 e para ir a um samba não é preciso mais do que uma bermuda, uma camiseta e um par de sandálias hawaianas. No entanto se o assunto fosse qual carro comprar para ir ao tal samba, o saudoso compositor carioca teria pela frente um dilema e tanto. Dias atrás olhando o caderno de veículos da "Folha de Londrina" me dei conta de como a indústria automotiva brasileira evouliu nos últimos anos. Existem modelos para todos os gostos, todas as necessidades e todos os bolsos. Em 1990, o presidente Fernando Collor chocou o país ao dizer que nossos carros se pareciam mais com carroças do que com automóveis. Ele tinha razão. Comparar os carros nacionais daquela época com os importados (por favor, deixem o Lada fora desse comparativo) era covardia. Embora a afirmação tenha sido deselegante, partindo de um presidente da república, ela parece ter mexido com os brios dos fabricantes. Depois disso eles tiraram o pé do chão e passaram a valorizar mais o consumidor. A evolução na tecnologia, no conforto, na segurança e no design elevaram muito a qualidade dos nossos veículos ao ponto de hoje eles não perderem nada para os importados. Pelo contrário. Muitos carros lançados aqui ganharam o mundo e podem ser vistos rodando pelas ruas em vários países. Outra mudança significativa é que carro deixou de ser um privilégio dos ricos. Graças às inúmeras linhas de financiamento disponíveis no mercado, basta ter crédito que é possível comprar um carro ou uma moto. Até quem ganha o salário mínimo e não tem muitos compromissos tem condições de fazer isso sem muito esforço. Com um comprovante de renda não é preciso nem dar entrada para sair de uma agência dirigindo um carro ou uma moto nova. O problema é que em muitos casos, o carnê de prestações mais se assemelha a uma bíblia, tamanho são os prazos de pagamento. As duas únicas preocupações de quem vai comprar um carro a percer de vista hoje são: quando terminar de pagar o financiamento o carro já estará velho e como escolher um modelo específico diante de tantas opções existentes no mercado. Feito isso dá até pra curtir um samba do grande Noel Rosa, mas antes é preciso instalar um rádio, já que esse acessório como ítem de série ainda é privilégio dos modelos mais sofisticados.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Mercadão
Estou curioso pra ver a última edição da revista ZAZ, mais especificamente a reportagem sobre o Mercado Municipal de Maringá (foto). A matéria é assinada pelo Willame Prado e ilustrada com fotos de Fábio Dias. Sou suspeito pra falar, mas acho os textos do Willame muito bons, e o Fábio, companheiro de faculdade e um amigo que considero muito, na minha opinião é um dos melhores fotógrafos que surgiram em Maringá nos últimos anos. Isso já deixa a matéria imperdível, mas tem um outro detalhe que também pesa: sou fanático pelos tais "mercadões". Sempre que viajo e tenho oportunidade de visitar um desses eu não penso duas vezes. Nas andanças a passeio ou a trabalho já circulei pelos de Curitiba (grande varieadade de coisas), Florianópolis (chopp fantástico no Box 32), Belo Horizonte (a verdadeira comida mineira), Londrina (espero que ainda assem sardinha na brasa aos domingos), São Paulo (os tradiconais sanduíche de mortadela e pastel de bacalhau) e Salvador (bugigangas de todas as espécies). Há tempos eu sentia falta de um empreendimento dessa natureza aqui perto, apesar de achar que os preços praticados em Maringá estão um pouco salgados. Fomos lá umas três ou quatro vezes, provei o sanduíche de mortadela, o pastel de bacalhau, comprei joelho de porco defumado (de altíssima qualidade) frutas cristalizadas e melãozinho caipira. Ah! Teve também parte alcoólica. Provei uma cachaca muito boa, tomei a cerveja Therezópolis (gostei, mas é cara) e por duas vezes troxe pra casa umas cervejas artesanais fabricadas no Sul do Paraná. Na próxima ida pretendo comprar carne de jacaré e de avestruz pra experimentar.
Deputados faltosos
O quê seu patrão faria se a cada vinte dias de trabalho você faltasse 5? E se você fosse o patrão e um funcionário seu faltasse 5 de cada 20 dias de trabalho, o que faria? Provavelmente nas duas situações, com 25% de faltas, o resultado seria demissão, correto? Pois bem, o povo paranaense tem pelo menos três empregados agindo dessa forma. De acordo com um estudo feito pela ONG Transparência Brasil, os deputados federais Odílio Balbinotti (PMDB), André Vargas (PT) e Dr. Rosinha (PT) tiveram um índice de faltas igual ou superior a 25%, mesmo assim, ao invés de demití-los, é quase certo que o povo irá premiá-los com mais quatro anos de mandato. Como 2010 é ano de eleição, provavelmente o número de faltas desses nobres deputados deverá aumentar, já que em período eleitoral eles praticamente esquecem das atribuições do cargo para correr atrás de voto.
Nas justificativas, Dr. Rosinha disse que não concorda com o resultado do estudo. Vargas disse que a maioria das faltas ocorreu devido a problemas de saúde e Balbinoti, que é da nossa região, alegou que precisa concicliar a atividade parlamentar com os seus negócios particulares e que passa boa parte do tempo visitando os municípios da região de Maringá pra saber as necessidades dos prefeitos. Ora! Deputado é eleito pra trabalhar em Brasília e não pra visitar prefeituras, no entanto, Balbinotti é mais um dos que se enquadram no perfil dos "deputados corretores" .
Felizmente nem tudo está perdido. O mesmo estudo apontou que os deputados Alceni Guerra (DEM), Nelson Meurer (PP) e Marício Fruet (PSDB) estão entre os campeões de presença. Gerra faltou em apenas 1% das sessões, Meurer e Fruet em 2%.
Nas justificativas, Dr. Rosinha disse que não concorda com o resultado do estudo. Vargas disse que a maioria das faltas ocorreu devido a problemas de saúde e Balbinoti, que é da nossa região, alegou que precisa concicliar a atividade parlamentar com os seus negócios particulares e que passa boa parte do tempo visitando os municípios da região de Maringá pra saber as necessidades dos prefeitos. Ora! Deputado é eleito pra trabalhar em Brasília e não pra visitar prefeituras, no entanto, Balbinotti é mais um dos que se enquadram no perfil dos "deputados corretores" .
Felizmente nem tudo está perdido. O mesmo estudo apontou que os deputados Alceni Guerra (DEM), Nelson Meurer (PP) e Marício Fruet (PSDB) estão entre os campeões de presença. Gerra faltou em apenas 1% das sessões, Meurer e Fruet em 2%.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Participação nos lucros
O jornal "Valor Econômico" publicou hoje uma matéria sobre um projeto que obrigará as empresas a repassarem até 5% do lucro líquido para os funcionários. Desse total, o repasse de 2% seria automático os outros 3% poderão variar de acordo com critérios estabelecidos internamente, como desempenho do funcionário ou do setor, crescimento da produção ou do faturamento, aumento do número de clientes, redução nos custos, etc. A definição desses critérios seria feita por meio de uma comissão formada por representantes da empresa e dos funcionários. A divisão de parte dos lucros entre os trabalhadores das empresas não é nenhuma novidade e inclusive conheço casos em que metodologia semelhante à que está sendo proposta vem sendo aplicada com sucesso. O problema a meu ver é que muitos empresários não estão preparados para essa nova realidade. Prova disso é que até hoje existe dono de empresa que não admite a hipótese de ver o funcionário andando com um carro bom, fazendo uma viagem ou construindo uma boa casa. Quando percebe algum sinal de que o trabalhador está sendo bem remunerado ele demite o sujeito sob alegação de que estava lhe custando caro e contrata outro pela metade do salário, mesmo que isso gere situações como as que relatei numa postagem anterior . Creio que com a obrigatoriedade da divisão dos lucros esses empresários vão apelar ao famoso jeitinho brasileiro para omitir o faturamento e reduzir o valor a ser repassado aos funcionários. O resultado disso será o aumento da sonegação.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Alheios à realidade
No post abaixo comentei sobre o péssimo atendimento oferecido por alguns estabelecimentos comerciais de Mandaguari e agora retomo o assunto. Às vezes tenho a impressão de que muitos comerciantes da nossa cidade estão totalmente alheios à realidade. Mantém práticas ultrapassadas de atendimento, investem pouco na modernização e informatização das empresas e pouquíssimos praticam o marketing de relacionamento, que em uma cidade pequena se torna uma ferramenta extremamente eficiente para alavancar as vendas. Outro ponto fraco do nosso comércio são as promoções. Vou citar como exemplo o setor de calçados e confecções. Em Maringá, que é para onde vai a maioria dos consumidores que fazem compras fora, quando as lojas fazem liquidações colocam preços promocionais em produtos da estação que ainda estão na moda. Aqui poucos lojistas fazem isso. Normalmente você olha as bancas de promoção e vê produtos que saíram de moda há cinco, dez anos e estão até sujos de tanto tempo que estão guardados nos estoques. Pode ser que alguém se ofenda com o que eu estou dizendo, mas se a Associação Comercial fizer uma pesquisa séria pra identificar as principais queixas dos consumidores locais, esses pontos que eu citei certamente vão aparecer.
Pra ficar ruim tem que melhorar
Não tem coisa que me deixa mais irritado do que ser mal atendido. Pro meu azar, esse final de semana passei por três situações desse tipo, o que me fez refletir sobre o que leva uma pessoa a investir alto pra montar um negócio e depois não contratar profissionais qualificados pra trabalhar.
Na sexta a noite sai com a Josi pra tomar uma cerveja e beliscar alguma coisa enquanto conversávamos sobre projetos futuros (leia-se o casamento). Chegamos ao local escolhido, ambiente bonito, bela paisagem, perfeito. Fizemos o pedido, minha cerveja não demorou muito, já o suco levou quase vinte minutos. Cerca de uma hora e meia depois, nada da porção. A cerveja já tinha acabado e eu lá com o braço erguido olhando desesperado para os garçons tentando pedir outra. Sem sucesso, desisti. Quando me dirigia ao caixa pra pagar o pouco que consegui consumir, um garçom veio ao meu encontro com cara de apavorado, meio que querendo dizer pra eu nao ir e ao mesmo tempo tentando se desculpar pelo mal atendimento. Antes dele se pronunciar disse que podia cancelar meu pedido. Acertei a conta, reclamei com a pessoa responsável e fomos embora. No dia seguinte, teimosos, retornamos ao local com um grupo de amigos (já devidamente alertados sobre o que poderia acontecer). Tivemos mais sorte, conseguimos comer e tomar algumas cervejas, mesmo assim pra ser classificado como ruim o atendimento ainda precisa melhorar muito.
Ainda no sábado, fui a uma loja buscar um acessório para um aparelho eletrônico. Minha mãe já havia ligado e conversado com o dono, que depois de fazê-la esperar um tempinho na linha, disse ter o equipamento e que poderíamos buscar. Pois bem, cheguei na loja, o dono não estava. Apenas uma garota e uma mulher que demonstravam pouca intimidade com o negócio. Solicitei o tal acessório, a garota procurou um pouco e disse que não tinha. Expliquei que havíamos ligado antes e tínhados sido informados que a loja dispunha do produto. Ela voltou a procurar, mas demonstrou uma certa falta de vontade de encontrar. Ao meu lado uma senhora aguardava uma peça, mas senti que a mulher que a atendia procurava sem saber ao certo do que se tratava. Depois de olhar superficialmente um ou dois compartimentos da prateleira a garota disse que não tinha mesmo o meu acessório. Preferi não argumentar, agradeci e fui embora. Vou a Maringá essa semana e comprarei lá. Pra mim não vai mudar nada, mas eles perderam a venda pelo simples fato de não terem pessoas preparadas para atender os clientes.
Essas situações são argumentos mais do que suficientes para justificar o porquê de quando recebo parentes de fora, prefiro levá-los para Maringá para jantar ou fazer um happy hour e também porquê muitas vezes prefiro fazer minhas compras fora de Mandaguari.
Atualizado
Minha mãe retornou ao estabelecimento pra comprar o acessório. Dessa vez os donos estavam mas o atendimento cotinuou o mesmo. Procura daqui, procura dali, olha um, olha outro, confere código e a resposta: não tem. Ela estava vendo o produto e dizia que era aquele, os atendentes diziam que não. Ela pegou, mostrou o código a eles e comprovou que era aquele produto que ela queria. Ficaram todos com cara de bobo, sem saber o que dizer.
Na sexta a noite sai com a Josi pra tomar uma cerveja e beliscar alguma coisa enquanto conversávamos sobre projetos futuros (leia-se o casamento). Chegamos ao local escolhido, ambiente bonito, bela paisagem, perfeito. Fizemos o pedido, minha cerveja não demorou muito, já o suco levou quase vinte minutos. Cerca de uma hora e meia depois, nada da porção. A cerveja já tinha acabado e eu lá com o braço erguido olhando desesperado para os garçons tentando pedir outra. Sem sucesso, desisti. Quando me dirigia ao caixa pra pagar o pouco que consegui consumir, um garçom veio ao meu encontro com cara de apavorado, meio que querendo dizer pra eu nao ir e ao mesmo tempo tentando se desculpar pelo mal atendimento. Antes dele se pronunciar disse que podia cancelar meu pedido. Acertei a conta, reclamei com a pessoa responsável e fomos embora. No dia seguinte, teimosos, retornamos ao local com um grupo de amigos (já devidamente alertados sobre o que poderia acontecer). Tivemos mais sorte, conseguimos comer e tomar algumas cervejas, mesmo assim pra ser classificado como ruim o atendimento ainda precisa melhorar muito.
Ainda no sábado, fui a uma loja buscar um acessório para um aparelho eletrônico. Minha mãe já havia ligado e conversado com o dono, que depois de fazê-la esperar um tempinho na linha, disse ter o equipamento e que poderíamos buscar. Pois bem, cheguei na loja, o dono não estava. Apenas uma garota e uma mulher que demonstravam pouca intimidade com o negócio. Solicitei o tal acessório, a garota procurou um pouco e disse que não tinha. Expliquei que havíamos ligado antes e tínhados sido informados que a loja dispunha do produto. Ela voltou a procurar, mas demonstrou uma certa falta de vontade de encontrar. Ao meu lado uma senhora aguardava uma peça, mas senti que a mulher que a atendia procurava sem saber ao certo do que se tratava. Depois de olhar superficialmente um ou dois compartimentos da prateleira a garota disse que não tinha mesmo o meu acessório. Preferi não argumentar, agradeci e fui embora. Vou a Maringá essa semana e comprarei lá. Pra mim não vai mudar nada, mas eles perderam a venda pelo simples fato de não terem pessoas preparadas para atender os clientes.
Essas situações são argumentos mais do que suficientes para justificar o porquê de quando recebo parentes de fora, prefiro levá-los para Maringá para jantar ou fazer um happy hour e também porquê muitas vezes prefiro fazer minhas compras fora de Mandaguari.
Atualizado
Minha mãe retornou ao estabelecimento pra comprar o acessório. Dessa vez os donos estavam mas o atendimento cotinuou o mesmo. Procura daqui, procura dali, olha um, olha outro, confere código e a resposta: não tem. Ela estava vendo o produto e dizia que era aquele, os atendentes diziam que não. Ela pegou, mostrou o código a eles e comprovou que era aquele produto que ela queria. Ficaram todos com cara de bobo, sem saber o que dizer.
Transporte metropolitano
Um verdadeiro desrespeito aos usuários. É assim que classifico o "serviço" de transporte metropolitano prestado pela Viaçao Garcia. Embora já faça alguns anos que eu não utilizo os "amarelinhos", pelo que ouço das pessoas que viajam na linha Mandaguari-Maringá, tudo continua na mesma. A tortura dos passageiros começa antes mesmo do embarque, já que ao longo do trecho são pouquíssimos os pontos que oferecem cobertura para proteger do sol e da chuva. Mas, pior do que esperar o ônibus no tempo é a superlotação. Embora a empresa negue, é evidente que os ônibus circulam com um número de passageiros bem acima da capacidade, o que compromete a segurança e coloca em risco a vida das pessoas.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Andarilhos
É impressionante a quantidade de andarilhos que tomou conta de Mandaguari. Geralmente o grupo se concentra na praça da igreja Bom Pastor, onde ingere garrafas e mais garafas de cachaça. Recentemente foi registrado um estupro seguido de roubo na cidade e duas tentativas de estupro nas proximidades da igreja. Não quero fazer nenhum julgamento antecipado, mas diante da situação é impossível não associar esses crimes à presença dessas pessoas, as quais ninguém sabe a origem e os antecedentes. Não sei se o problema é da Secretaria de Ação Social ou da polícia, mas é importante que alguém tome providências antes que coisa pior aconteça.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Bares terão que pagar para exibir jogos da copa
Não sei se a informação procede, mas acabo de tomar conhecimento que para exibir os jogos da Copa este ano os donos de bares deverão ter autorização da FIFA e da Globo e ainda terão que pagar uma taxa para isso. Detalhe, o pedido de autorização da FIFA deverá ser feito no site da entidade através do preenchimento de um formulário em inglês. Pra mim isso beira o absurdo. Com tanta coisa pra se preocupar, como por exemplo o uso de recursos tecnológicos para impedir absurdos de arbitragem como o que levou a classificação da França, a Fifa vai se preocupar se o bar do Chico Pé Sujo, que fica enfiado no meio do mato lá na beira do paranazão, tá exibindo o jogo numa TV de 14 polegadas pra meia dúzia de pescadores bêbados.
PMDB vai com Dilma
No post abaixo disse que não demoraria para os dirigentes nacionais do PMDB sepultarem o sonho de Requião em disputar a presidência da república. Pois bem, leio hoje no Valor Econômico que a alta cúpula peemedebista está trabalhando a todo vapor para definir logo quem o partido indicará para ser vice da ministra Dilma. O nome de Requião sequer aparece entre os prováveis indicados e em nenhum momento se cogita a lançar candidatura própria.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
O fim da era Requião
Falta pouco, muito pouco, para o comedor de mamonas deixar o governo do Paraná. Dentro de sessenta e poucos dias Roberto Requião estará limpando as gavetas do seu gabinete no Palácio das Araucárias para disputar uma cadeira no senado (ele acha que será candidato à presidente, mas logo os caciques peemedebistas o trarão de volta à realidade). Os oito anos de governo Região não deixarão nenhuma saudade. Aliás, nesses dois mandatos consecutivos Requião conseguiu se superar. Nosso estado não foi comandado por um administrador e sim por um uma imitação barata do Hugo Chaves. Com sotaque leite quente, ao invés de atacar os problemas do Paraná o chefe do Executivo estadual preferiu desperdiçar seu tempo procurando briga com adversários, humilhando subordinados, fazendo piadinhas idiotas e brincando de professor nas escolinhas das terças-feiras.
Mas, o que poderíamos esperar de alguém que pautou na mentira suas campanhas ao governo? Em 1990, quando perderia o segundo turno para José Carlos Martinez, Requião virou o jogo ao exibir no horário eleitoral um suposto pistoleiro de aluguel que teria matado dezenas de agricultores no Oeste do estado para que os Martinez se apropriassem das terras. Não demorou para descobrirem que a história era uma farsa, mas o estrago já estava feito. Graças à “agilidade” da Justiça, quando saiu a condenação o mandato de Requião já havia terminado.
Em 1998, na campanha contra Jaime Lerner, o discurso atacava os pedágios e a promessa era assumir o governo no dia primeiro de janeiro, no dia 02 convocar os donos das concessionárias pagar-lhes pelos serviços de roçada e pintura de faixas e acabar com as concessões. Como se a questão fosse tão simples assim. Os argumentos não deram certo e Lerner se reelegeu.
Veio 2002 e uma nova campanha. Dessa vez o discurso era diferente: “ou o pedágio abaixa, ou acaba”. Requião ganhou, o pedágio não baixou e não acabou, ao contrário, subiu...
Em 2006, nova campanha, novo discurso. Estradas da liberdade. Rotas alternativas que permitiriam circular pelo Paraná desviando das praças de pedágio. Mais uma vez Requião ganhou e até hoje a população não viu as tais estradas da liberdade.
Mas questão das rodovias é só um capítulo da desastrosa era Requião. Tem o problema da violência crescente que toma conta do estado, mas que o governador e o secretário de segurança insistem em distorcer fatos para tentar encobrir a realidade. Tem o nepotismo, já que a família Requião está em peso mamando nas tetas do governo. Tem os inúmeros processos que movidos contra o governo por causa das atitudes insanas do nosso governador e que estão trazendo grandes prejuízos aos cofres públicos. Enfim, pra encurtar a conversa, Requião já vai tarde, e não deixará saudades.
Mas, o que poderíamos esperar de alguém que pautou na mentira suas campanhas ao governo? Em 1990, quando perderia o segundo turno para José Carlos Martinez, Requião virou o jogo ao exibir no horário eleitoral um suposto pistoleiro de aluguel que teria matado dezenas de agricultores no Oeste do estado para que os Martinez se apropriassem das terras. Não demorou para descobrirem que a história era uma farsa, mas o estrago já estava feito. Graças à “agilidade” da Justiça, quando saiu a condenação o mandato de Requião já havia terminado.
Em 1998, na campanha contra Jaime Lerner, o discurso atacava os pedágios e a promessa era assumir o governo no dia primeiro de janeiro, no dia 02 convocar os donos das concessionárias pagar-lhes pelos serviços de roçada e pintura de faixas e acabar com as concessões. Como se a questão fosse tão simples assim. Os argumentos não deram certo e Lerner se reelegeu.
Veio 2002 e uma nova campanha. Dessa vez o discurso era diferente: “ou o pedágio abaixa, ou acaba”. Requião ganhou, o pedágio não baixou e não acabou, ao contrário, subiu...
Em 2006, nova campanha, novo discurso. Estradas da liberdade. Rotas alternativas que permitiriam circular pelo Paraná desviando das praças de pedágio. Mais uma vez Requião ganhou e até hoje a população não viu as tais estradas da liberdade.
Mas questão das rodovias é só um capítulo da desastrosa era Requião. Tem o problema da violência crescente que toma conta do estado, mas que o governador e o secretário de segurança insistem em distorcer fatos para tentar encobrir a realidade. Tem o nepotismo, já que a família Requião está em peso mamando nas tetas do governo. Tem os inúmeros processos que movidos contra o governo por causa das atitudes insanas do nosso governador e que estão trazendo grandes prejuízos aos cofres públicos. Enfim, pra encurtar a conversa, Requião já vai tarde, e não deixará saudades.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Pilates, o fim da minha dor nas costas
Passei boa parte do ano passado sofrendo com uma dor constante na região lombar. Até bem depois da metade do ano eu não sabia o que era passar um dia sem dor. Depois de vários exames de raio-x e uma ressonância magnética foi constatada uma hérnia de disco. De acordo com o médico, uma das causas era o meu sedentarismo. Nunca fui de praticar esporte, muito menos fazer alguma atividade física que não fosse o levantamento de copos do final de semana. Só que agora a coisa tava pegando. Remédios, fisioterapia... nada dava jeito. Sem outra alternativa, resolvi seguir o conselho do médico e fazer pilates. Foi minha salvação. Logo nas primeiras sessões a dor foi amenizando e cerca de um mês depois praticamente desapareceu. O bom é que agora, cinco meses depois, além de ter me livrado da dor, estou me sentindo bem melhor fisicamente. Já consigo até encostar a mão no chão sem ter que dobrar o joelho, coisa que não fazia desde que tinha uns 15 anos de idade. O negócio é bom mesmo. Pra quem tem problema de coluna ou tá ficando travado como eu por causa do sedentarismo não tem coisa melhor.
Deputados ou corretores?
Faltando pouco mais de oito meses para as eleições, os deputados que tentarão se reeleger já começam a pensar nas estratégias de campanha. Como sempre, o discurso da reeleição parlamentar no âmbito estadual e federal deve girar em torno das verbas que os deputados trouxeram para os municípios. Infelizmente no Brasil esse ainda é o critério que se usa para medir a eficiência de um parlamentar. Com isso, nossos nobres deputados, que oficialmente teriam a função de legislar e fiscalizar o Executivo, acabam se transformando em corretores de verbas públicas. É comum ouvirmos falar que determinada obra foi construída com recursos do deputado fulano, ou que o deputado beltrano liberou não sei quanto para fazer asfalto num certo bairro. Ótimo, deputado trabalhando para trazer recursos para suas bases. Mas, se estamos falando de verbas públicas, todas as cidades não deveriam ter o mesmo direito? Por quê ter um deputado intermediando o negócio? Sinceramente, não vejo essa prática com bons olhos. Não pelo fato da liberação dos recursos, mas sim pelo se esconde por trás disso. A população se preocupa com os recursos trazidos pelos deputados, mas se esquece de acompanhar como eles se comportam nas votações. Muitas vezes se aplaude o benefício que o deputado está trazendo, mas não se toma conhecimento do prejuízo que ele causa à população através dos projetos que vota ou deixa de votar.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Tragédias
Ainda estamos entrando na segunda quinzena de janeiro e já estamos perdendo a conta de quantas tragédias aconteceram desde a virada do ano. Deslizamento e mortes no Rio, enchente com mortes e destruição do patrimônio histórico na capital e no interior paulista, enchentes e mortes no Rio Grande do Sul, atentado contra a seleção de Togo na África, terremoto com dezenas de milhares de mortos no Haiti, assassinatos à rodo em Maringá... Não dá nem coragem de ver os noticiários. No ritmo que as coisas estão indo 2010 tem tudo para ser o pior desse início de século.
Uma semana
O blog completa hoje uma semana. Estou feliz com o resultado e agradeço a todos que visitaram, comentaram e mandaram e-mails.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
BBBabaquice
Lamentavelmente começou ontem mais uma edição do Big Brother Brasil. Na minha opinião o programa é, de longe, o pior da TV brasileira. Na verdade o BBB não me incomoda tanto porque naquele determinado horário eu simplesmente não sintonizo a Globo. O que me deixa puto é que essa droga infesta boa parte da grade de programação da TV aberta, pipoca em praticamente todos os portais da internet e passa a ser assunto pelas ruas Brasil afora.
Tenho vontade me enforcar num pé de cebola quando vejo entrevistas com pessoas comuns opinando sobre os participantes como se fizessem parte dos seus circulos de amizades e suas atitudes no "jogo" fossem mudar o mundo. A praga do BBB é tão forte que infecta até emissoras concorrentes, que diariamente dedicam espaço considerável ao tema. Posso estar errado, mas pra mim antes mesmo do programa começar já está definido quem briga com quem, quem vai pegar quem, qual gostosa sairá na playboy primeiro e até quem vai levar o prêmio. Tenho pena de quem gasta seu suado dinheirinho ligando pra votar nesse ou naquele desocupado que está lá no zoológico humano do Projac.
Engraçado é que eu devo ter algum imã que atrai esse assunto. Nas edições anteriores foi assim e agora não será diferente. Volta e meia alguém chega pra mim e comenta alguma coisa sobre o que está acontecendo no programa ou sobre algum participante. Embora isso me irrite profundamente, respondo sempre com muita educação, dizendo que não sei do que se trata, pois não assisto o Big Brother. Aí a reação é sempre a mesma. A pessoa me olha com cara de assustada, arregala os olhos e diz: “Nããããoooo!!!!! Mas como???”. Digo que não gosto, que pra mim aquilo não passa uma armação onde os participantes, escolhidos a dedo, interpretam personagens de acordo com as orientações da direção e por isso nunca assisti. Aí sempre tem a réplica ainda com a cara de espanto e os olhos arregalados: “Mas nunca?? Nem um pouquinho?? Não acredito!!!”. Fazer o que... O negócio é suportar calado (porque aqui em casa ninguém mais aguenta me ouvir xingar o programa), torcendo pra esse período passar logo e os heróis do Bial caírem no esquecimento o quanto antes.
Tenho vontade me enforcar num pé de cebola quando vejo entrevistas com pessoas comuns opinando sobre os participantes como se fizessem parte dos seus circulos de amizades e suas atitudes no "jogo" fossem mudar o mundo. A praga do BBB é tão forte que infecta até emissoras concorrentes, que diariamente dedicam espaço considerável ao tema. Posso estar errado, mas pra mim antes mesmo do programa começar já está definido quem briga com quem, quem vai pegar quem, qual gostosa sairá na playboy primeiro e até quem vai levar o prêmio. Tenho pena de quem gasta seu suado dinheirinho ligando pra votar nesse ou naquele desocupado que está lá no zoológico humano do Projac.
Engraçado é que eu devo ter algum imã que atrai esse assunto. Nas edições anteriores foi assim e agora não será diferente. Volta e meia alguém chega pra mim e comenta alguma coisa sobre o que está acontecendo no programa ou sobre algum participante. Embora isso me irrite profundamente, respondo sempre com muita educação, dizendo que não sei do que se trata, pois não assisto o Big Brother. Aí a reação é sempre a mesma. A pessoa me olha com cara de assustada, arregala os olhos e diz: “Nããããoooo!!!!! Mas como???”. Digo que não gosto, que pra mim aquilo não passa uma armação onde os participantes, escolhidos a dedo, interpretam personagens de acordo com as orientações da direção e por isso nunca assisti. Aí sempre tem a réplica ainda com a cara de espanto e os olhos arregalados: “Mas nunca?? Nem um pouquinho?? Não acredito!!!”. Fazer o que... O negócio é suportar calado (porque aqui em casa ninguém mais aguenta me ouvir xingar o programa), torcendo pra esse período passar logo e os heróis do Bial caírem no esquecimento o quanto antes.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
25 anos do Rock in Rio
Leio agora no Terra que há exatos 25 anos começava no Rio de Janeiro a primeira (e pra mim a única) edição do Rock in Rio. Na época eu tinha apenas 10 anos, mas me lembro perfeitamente das chamadas que a Globo veiculou antes do festival, dos shows e do momento político que o país atravessava. Embora não entendesse bem o que aquilo significava, procurava não perder nenhuma reportagem sobre o evento. Além de assistir os telejornais da Globo, eu pegava diariamente a Folha de Londrina na farmácia onde meu pai trabalha em busca de informações sobre o evento. Me lembro que no dia da abertura assisti um flash ao vivo, direto da “cidade do rock”. Ainda estava claro, mas já havia uma banda se apresentando. Algumas cenas estão vivíssimas na minha memória como o Kid Abelha entrando no palco com uma bandeira do Brasil comemorando a vitória de Tancredo Neves na eleição indireta que sepultaria de vez a ditadura militar. Me lembro das matérias que mostravam a multidão acompanhando James Taylor em You've Got A Friend, e Fred Mercury em Love of My Life. Mas acho que o que mais me marcou mesmo foi a performance do guitarrista do AC CD, Angus Young. Foi nessa época que conheci a banda e foi paixão à primeira vista. Só que a grande surpresa em relação ao primeiro Rock in Rio eu tive há cerca de dois anos, quando descobri que a música tema do festival, que estou ouvindo nesse momento, é da banda Roupa Nova. É o tal negócio, a gente morre e não vê tudo.
sábado, 9 de janeiro de 2010
Invasão breganeja e as rádios universitárias
Antigamente, e nem faz tampo assim, música pra jovem era sinônimo de rock e quem ouvia sertanejo eram os mais velhos. Hoje em dia parece que a coisa se inverteu: rock virou coisa de velho e a moçada tá curtindo um tal de sertanejo universitário.
Acho esse estilo muito estranho. Geralmente cantado por duplas formada por filhinhos de papai, de sertanejo mesmo esse som não tem nada além do nome. O pior é que isso infestou as rádios e predomina nas festas e casas noturnas da região. Sinceramente, acho que sertanejo universitário lembra muito as musicas bregas fizeram sucesso no final dos anos 70 e começo dos anos 80. Letras sem pé nem cabeça como a tal "beber, cair e levantar" misturam dor de corno com bebedeira exagerada. O pior é que essas letras são reflexo da mentalidade da nossa juventude.
Dias atrás passei em freente um bar onde um grupo de rapazes, com o som do carro ligado no volume máximo, ouviam uma música que falava de uma festa, na qual quem não participasse era otário pois quem mandava ali eram os universitários. Fiquei me perguntando de quem foi a ideia de batizar esse "estilo musical" de sertanejo universitário e sinceramente não cheguei a uma conclusão. Se alguém souber me explicar eu agradeço. Enquanto isso tento me salvar desse estilo breganejo rodando no rádio do meu carro meus CDs de reggae, rock, samba e mpb ou sintonizando as rádios universitárias da UEM, UEL e Cesumar que, pelo menos por enquanto, resistem à invasão do lixo musical e continuam rolando um som de qualidade.
Acho esse estilo muito estranho. Geralmente cantado por duplas formada por filhinhos de papai, de sertanejo mesmo esse som não tem nada além do nome. O pior é que isso infestou as rádios e predomina nas festas e casas noturnas da região. Sinceramente, acho que sertanejo universitário lembra muito as musicas bregas fizeram sucesso no final dos anos 70 e começo dos anos 80. Letras sem pé nem cabeça como a tal "beber, cair e levantar" misturam dor de corno com bebedeira exagerada. O pior é que essas letras são reflexo da mentalidade da nossa juventude.
Dias atrás passei em freente um bar onde um grupo de rapazes, com o som do carro ligado no volume máximo, ouviam uma música que falava de uma festa, na qual quem não participasse era otário pois quem mandava ali eram os universitários. Fiquei me perguntando de quem foi a ideia de batizar esse "estilo musical" de sertanejo universitário e sinceramente não cheguei a uma conclusão. Se alguém souber me explicar eu agradeço. Enquanto isso tento me salvar desse estilo breganejo rodando no rádio do meu carro meus CDs de reggae, rock, samba e mpb ou sintonizando as rádios universitárias da UEM, UEL e Cesumar que, pelo menos por enquanto, resistem à invasão do lixo musical e continuam rolando um som de qualidade.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Galera, tô chegando!
Olá amigos, depois de pensar (ou enrolar) muito, finalmente tomei coragem e criei meu blog. Confesso que ainda não sei ao certo a linha que deverei seguir aqui, mas em princípio quero fazer desse espaço um meio pra manifestar minhas idéias e opiniões sobre as diversas situações com as quais me deparo diariamente.
Espero que o excesso de trabalho não seja um impedimento para eu postar regularmente. Também não quero me tornar um "blogodependente" que deixa o trabalho de lado e fica o dia todo escevendo porcarias que minguém vai ler.
A verdade é depois de anos lendo e comentando o blog dos outros, agora tenho meu próprio espaço na blogosfera. Vamos ver no que isso vai dar.
Espero que o excesso de trabalho não seja um impedimento para eu postar regularmente. Também não quero me tornar um "blogodependente" que deixa o trabalho de lado e fica o dia todo escevendo porcarias que minguém vai ler.
A verdade é depois de anos lendo e comentando o blog dos outros, agora tenho meu próprio espaço na blogosfera. Vamos ver no que isso vai dar.
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