sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Perimetral

Leio agora que o processo para liberação do antigo barracão da AGEF está caminhando. A intenção da prefeitura é demolir o imóvel para dar continuidade à avenida Perimetral. Particularmente sou contra esse projeto. Acho que com a construção do contorno essa avenida seria desnecessária, por isso defendo a revitalização daquele espaço e a transformação do barração em uma espécie de encubadora industrial. Mas, se for pra vir a nova avenida, que seja bem vinda. Qualquer coisa que for feita para melhorar aquela área terá o apoio incondicional da população. O que não pode é deixar a situação como está, ou seja, há quase dez anos um abandono total, colocando em risco a segurança das pessoas e desvalorizando uma área privilegiada da cidade.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

E nossa história, como fica?

Hoje passei boa parte dos 40 minutos que costumo chamar de "horário de almoço" vendo fotos e histórias antigas no "Maringá Histórica". Gosto do tema e ao ver esse trabalho me veio o questionamento do que Mandaguari tem feito de concreto para preservar sua história.
Até onde sei, foram publicados apenas dois livros específicos sobre a cidade. São obras importantes, mas superficiais, que se prendem à versão oficial dos fatos e tem uma nítida tendência política.
Além dessas obras pouco foi e tem sido feito. A cidade não tem uma política definida para preservação da história local. Várias edificações antigas foram ao chão, como é o caso da torre do antigo aeroporto. Se nada for feito outras terão o mesmo destino. Também não se ouve falar nada sobre preservar a história do nosso comércio e indústria. Creio que apenas Romagnole e Cocari tenham projetos nessa linha.
Há alguns anos a família do pioneiro Aleixo Leão de Oliveira realizou um extenso trabalho para resgatar uma parte importante da nossa história. Durante meses eles entrevistaram pioneiros que jamais haviam sido lembrados e colheram histórias fascinantes, além de catalogarem centenas de fotos antigas. As informações levantadas dariam um livro fantástico, mas o "Projeto Raízes", com foi chamado, está parado e segundo fiquei sabendo por outras pessoas, faltou apoio para levá-lo a diante.
Na mesma época do projeto raízes a prefeitura montou na praça umas das primeiras casas de madeira constrídas por aqui e anunciou que ela seria levada para um local específico e transformada em uma espécie de museu, mas isso não foi feito. Nesse mesmo período a prefeitura também anunciou a restauração do Edifício Weiss, o primeiro da cidade, mas isso também não foi feito.
Uma grande parte do acervo fotográfico da cidade também pode ter se perdido com o fechamento dos fotos mais antigos como o Elite e o Matsumoto. No ano passado o atual diretor de Cultura, Demis Sastre, ganhou todo o arquivo fotográfico da Gazeta Regional que seria destruído. A intenção é catalogar tudo e guardar para posteridade.
Uma instituição que poderia dar uma grande contribuição no resgate e na preservação da nossa histrória é a Fafiman, que inclusive oferece esse curso, mas além do pequeno museu que ela mantém, não se ouve falar de nenuhum outro projeto.
Sei que trabalhar com história não é fácil. Faltam recursos, tempo, pessoal qualificado e tudo mais. Porém o que não se pode é simplesmente deixar essa questão de lado, empurrá-la com a barriga para que outros a resolvam. Quanto mais tempo demorar para começar um trabalho nessa linha, maior será o risco dos materiais e das informações se perderem.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Feriados x Faturamento

No final de semana eu li uma matéria onde "especialistas" afirmavam que o comércio brasileiro deixou de faturar R$ 55 bilhões no ano passado por causa dos 12 feriados nacionais que caíram em dias úteis. Embora economia nunca tenha sido minha praia, discordo totalmente desses dados. O fato do comércio estar fechado em um feriado não significa que as pessoas deixarão de consumir, elas apenas mudarão a data das compras. Quem precisa de um eletrodoméstico, um computador ou um sofá novo vai comprar. Se não for antes, setrá depois do feriado, pois um dia com a loja fechada não irá interferir na necessidade ou no desejo do consumidor.
Por outro lado, os feriados estimulam o consumo de alimentos e bebidas. Basta ir ao supermercado em véspera de feriado para constatar quantas pessoas estão abastecendo a dispensa para preparar aquele prato especial no dia de folga ou para receber os amigos em churrascos onde se comemora até sem motivos.
Outro ponto positivo dos feriados é que eles movimentam o setor de lazer, cultura e turismo e isso, consequentemente puxa o consumo de outros segmentos como vestuário (quem nunca comprou uma roupa nova pra ir a um passeio, evento ou fazer uma viagem?) e segurança entre outros. Resumindo, quem tem dinheiro e quer consumir vai fazer isso com ou sem feriado.

Falta de semancol

O prefeito de Sarandi, Milton Martini (PP), está por um fio de perder o mandato. A cidade está totalmente abandonada, existe uma grande pressão popular pedindo sua saída e em breve ele será julgado por uma comissão processante da Câmara que apura compras irregulares feitas por sua administração. Mesmo assim Martini parece nao se abalar. Prova disso é que ele acaba de mandar para a Câmara um projeto de lei prevendo reajuste no seu próprio salario, no salário do vice e dos secretários municipais. Só falta a lei ser aprovada...

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Carnaval

Nem ia tocar nesse assunto, até porque já sassou, mas acho que vale o registro: o carnaval 2010 foi o pior de todos os tempos em Mandaguari, e porque não dizer da região. Não estou culpando ninguém por isso. Pra mim o que aconteceu é reflexo de uma mudança cultural e a tendência é que em breve a festa de momo desaparecerá nas cidades do interior.
O que me chamou a atenção é que a noite da segunda-feira de carnaval estava mais parada do que a sexta-feira Santa. Rodei por Mandaguari e Jandaia e nessas duas cidades encontrei apenas dois locais abertos para comer alguma coisa e tomar uma cerveja. Em Jandaia somente o Gulas estava funcionando e aqui apenas a Kita's.
Não que eu pretendesse cair na folia, mas me deu saudade do tempo em que a coisa fervia por aqui no carnaval. Do tempo em que saíamos do clube às cinco da manhã e íamos na Patota comer a canja da Dona Zélia ou então esperávamos a padaria do Clóvis abrir pra comer o pão francês saído do forno com presunto e mussarela e, claro, tomar a saideira antes de ir pra casa dormir até às quatro da tarde pra começar tudo de novo. Eram cinco dias nesse ritmo. Tempo bom que não volta mais.

Boa notícia

Resolução que será tomada em breve pelo Tribunal Superior Eleitoral pode fazer com que o número de deputados do Paraná caia de 30 federais para 29 e 54 estaduais para 53. A redução é pequena, mas ao final de quatro anos os cofres públicos irão economizar uma grana significativa em salários, verbas de representação, regalias e outras coisinhas que esse povo costuma fazer.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Instituto Jesus de Nazaré

Visitei hoje o Instituto Jesus de Nazaré. A entidade, cuja sede fica no Jardim Progresso, atende crianças e adolescentes carentes ou em situação de risco, e é mantida pelas freiras da Congregação São João Batista. Ja tinha ouvido falar do trabalho que elas realizam, mas hoje tive a oportunidade de conversar com uma das responsáveis pelo instituto. Embora no momento em que estive lá nenhuma atividade estivesse sendo desenvolvida, fiquei impressionado com o esforço das freiras e dos voluntários para manter a entidade. Se o poder público olhasse com mais carinho para iniciativas como essa e mais pessoas tivessem essa mesma determinação em prol de uma causa social, em pouco tempo o Brasil teria uma nova cara.

É Brasil minha gente...

O marginal Ezequiel Toledo de Lima, que em 2007, participou do assalto que resultou na morte do garoto João Hélio Fernandes acaba de ganhar um grande presente da Justiça. Apenas para refrescar a memória, estou falando daquele caso ocorrido no Rio de Janeiro em que o garoto ficou preso ao cinto de segurança e foi arrastado por quilômetros durante a fuga dos bandidos.
Na época do crime Ezequiel era menor de idade. Enquanto seus comparsas foram condenados a 39 anos de prisão, o "dimenor" cumpriu uma medida sócio educativa. Agora, ao completar 18 anos, ganhou liberdade. Alegando que o rapaz está ameaçado de morte, um juiz determinou sua inclusão no Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente. Com isso, Ezequiel e sua família ganham proteção da Justiça e, apoiados por uma ONG, foram levados para fora do país, onde ganharam casa para morar e novas identidades.
Só mesmo no Brasil pra acontecer uma coisa dessas. Será que algum dia um algum juiz ou alguma ONG se preocupou em visitar os pais da vítima pra ver se eles precisavam de apoio? Será que se a vítma fosse um parente desse juiz ele teria dado esse privilégio ao assassino? Também não dá pra aceitar o fato de uma pessoa matar um criança a sangue frio e por ser "dimenor" sair praticamente impune.
Recentemente num outro caso, se não me engano em São Paulo, um bandidinho saiu com sua gangue para comemorar o aniversário de 18 anos, que seria no dia seguinte. Durante um assalto para arrumar dinheiro para comprar drogas, ele tirou a vida de um rapaz. Como no momento do crime faltavam poucos minutos para a meia noite, a Justiça entendeu que ele não poderia ser condenado, por isso recebeu a tal "medida sócioeducativa".
Na minha opinião já passou da hora dos nossos nobres parlamentares esquecerem um pouco a corretagem de verbas públicas e votarem com urgência a redução da maioridade penal, caso contrário muitos João Hélios perderão a vida e milhões de Ezequieis continuarão roubando e matando e saindo impunes, zombando na cara da sociedade.

Mandaguari Online

Apesar de não contar com nenhum profissional de jornalismo, o site Mandaguari Online vem dando um show de eficiência e imparcialidade na cobertura dos principais fatos que acontecem na cidade, principalmente no setor policial. Há um bom tempo tornou-se leitura obrigatória pra muitos moradores e ex-moradores que querem se manter por dentro dos acontecimentos da city.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Decoração com prazo de validade vencido


Acabou o carnaval, os supermercados já estão focados nas vendas de bacalhau e ovos de páscoa, mas em Mandaguari os enfeites de natal ainda continuam decorando a avenida.
ATUALIZADO 18/02 - 12h25
Hoje de manhã funcionários da Prefeitura trabalhavam na retirada dos enfeites.

Perguntinha

Por quê será que no mensalão do PT não tivemos a mesma agilidade pra punir os corruptos como estamos vendo agora no caso do mensalão do DEM, em Brasília?????

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Matando o português (e o jornalismo)

Tá certo que a língua portuguesa é extremamente difícil, e se tornou ainda mais complexa depois da última reforma ortográfica. Eu mesmo volta e meia cometo alguns deslizes que depois me deixam envergonhado. Mas o que eu vi hoje em um jornal aqui da região foi uma verdadeira aberração. Pra começo de conversa o jornal não apresenta expediente e fornece um endereço de blog como sendo seu site. Nada de expediente com informações sobre razão social e localização da empresa, jornalista responsável, tiragem, etc. Mas isso ainda não é nada. O duro foi ler uma "matéria" de meia página sobre determinada prefeitura, onde claro, tinha a foto do prefeito. O texto não era assinado, foi escrito em primeira pessoa e a linguagem utilizada parecia mais com a de um relatório administrativo. Pelo menos publicaram cercado, o que indica que se tratava de uma publicação paga. Mas não é tudo. O segundo parágrafo era composto por uma única frase que continha "apenas" 101 palavras separadas, às vezes, por algumas vírgulas aplicadas de forma totalmente errada. Nessas horas a gente desanima da profissão. Não sei o que é pior, assessor de imprensa receber para produzir um lixo desses, ou o jornal aceitar publicar esse tipo de material . Não quero nem pensar na possibilidade de existir leitores que acreditam nesse tipo de publicação, porque aí vou acabar me enforcando num pé de cebolinha.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Sepultando a intelectualidade

Nos últimos dias a mídia regional publicou vários artigos e reportagens sobre o ex-prefeito de Maringá, Adriano Valente, que morreu recentemente vítima de câncer. Quase todos os que escreveram ou falaram sobre ele destacaram sua notável formação intelectual e humanística, em boa parte conquistada por meio das inúmeras leituras em sua biblioteca, considerada por muitos um verdadeiro tesouro.
Depois de ler as publicações em torno do ex-prefeito maringaense passei a refletir sobre quantas pessoas hoje em dia chegarão a esse nível de intelectualidade. Aqui em Mandaguari posso destacar algumas personalidades cujas características se assemelham à Adriano Valente. O advogado Waldemar Ferraz de Camargo, homenageado com o nome do recém inaugurado Fórum Eleitoral da Comarca, foi uma dessas pessoas. Embora tenha o conhecido apenas jogando sinuca aos sábados no bar ao lado da minha casa, sei que Dr. Waldemar era um estudioso incansável e exímio conhecedor do Direito. Ainda temos outros intelecutais mandaguarienses vivos, mas para não ser injusto ao esquecer de alguém prefiro não nominá-los.
O fato é que pessoas como essas estão em extinção, se é que posso usar esse termo. Se analisarmos os jovens com idade até 30 anos uma parcela ínfima se preocupa em ler um bom livro. Entre os adolescentes então a situação é ainda mais desanimadora. Dão enorme importância para coisas fúteis e se esquecem de alimentar o cérebro. Pior, não se preocupam nem em procurar saber o que está acontecendo à sua volta. Pra eles é mais simples usar o msn pra marcar um passeio no shopping com a galera, em seguida comer um fast food e depois curtir um sertanejo universitário na balada. Enquanto isso a intelectualidade vai sendo sepultada com as pessoas ou com os livros que empoeiram nas estantes por falta de leitores.

Empresas familiares

Está programado para 25 de março, em Maringá, um congresso do Family Business Network (FBN). A entidade é formada por mais de três mil empresas de 45 países e tem o objeivo de, entre outras coisas, promover o desenvolvimento e a troca de experiências entre as empresas familiares visando preparar as futuras gerações para gerirem o negócio.
Acho esse tema bastante interessante. Não tenho em mãos os dados precisos, mas sei que no Brasil uma grande parte das empresas familiares fecha as portas quando uma nova geração assume o comando. Entre os fatores que contribuem para isso estão a falta de profissionalismo na gestão e a distribuição de funções não por competências, mas por grau de parentesco. Não que pessoas da família não devam assumir cargos importantes na empresa, pelo contrário. A questão é que antes de assumir uma função estratégica, a pessoa deve se preparar, estudar sobre a área, buscar conhecimento para desempenhar a função. Outro fator que prejudica principalmente as pequenas empresas familiares é confundir os recursos da empresa com recursos pessoais. Em muitas dessas empresas os proprietários sequer sabem quanto ganham. Ao invés de estabelecer um pro labore e adequar o padrão de vida àquela renda, retiram dinheiro diretamente do caixa da empresa conforme julgam necessário. Aí é questão de tempo paro o caixa entrar no vermelho e levar a empresa pro buraco.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

A imbecilidade da lei seca maringaense

Reproduzo aqui trechos do comentário que escrevi no blog do Marcelo Bulgarelli em 2008, quando foi aprovada a lei seca nas proximidades das faculdades e universidades de Maringá. A lei entrou em vigor ontem e a maior "contribuição" que trará vai ser o fechamento de estabelecimentos e o desemprego de muita gente.

"Me perdoem os reacionários e pseudo-moralistas, mas compartilho da idéia de que o bar próximo à faculdade representa uma extensão da sala de aula.
Durante os quatro anos que passamos no curso de Jornalismo o boteco na esquina da Faculdade Maringá foi tão importante para minha turma quanto o quadro negro e o xerox.
Impossível contar quantas vezes nos reunimos alí. Às vezes antes da aula, às vezes durante a aula, às vezes no intervalo e muitas vezes após a aula.
Naquelas mesas discutimos matérias vistas em sala, criticamos e elogiamos professores, compartilhamos nossa revolta com relação à certas atitudes da direção da faculdade. Discutimos política e religião. Falamos sobre sonhos e dramas pessoais. Manifestamos nossa apreensão com relação ao que encontraríamos pela frente depois da formatura, criamos projetos de trabalho, fizemos novos amigos e pudemos conhecer melhor os colegas com quem estudávamos.
Ninguém, absolutamente ninguém reprovou, deixou de pagar a faculdade ou não se tornou um bom profissional por culpa da cerveja no bar da esquina.
Agora lamentavelmente surgem alguns "legisladores" que provavelmente não passaram por tudo isso e não sabem que a formação cultural e acadêmica envolve uma série de outras questões que ultrapassam os limites físicos da instituição de ensino, e tomam uma atitude inconstitucional e autoritária, digna dos tempos da ditadura, como se isso fosse resolver o problema da violencia e do vandalismo na cidade.
Na minha opinião esta lei é o retrato perfeito da mentalidade retrógrada e provinciana que impera no Noroeste paranaense".

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Velhice infeliz


"Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem"

Manoel Bandeira

Imagens


Campeonato Brasileiro de Balonismo 2008

Imagens

Fim de tarde no Rio Paraná.

Telemarketing irritante

Se tem algo mais irritante que o tal do telemarketing eu ainda não conheço. Ligam em horários inapropriados para oferecer produtos que você não precisa ou então pra pedirem doações pra entidades que você sequer conhece. Você atende, eles sequer perguntam se temos disponibilidade para atendê-los naquele momento. Desembestam a falar sem parar, não dão tempo pra gente se manifestar. Esses dias deixei a diplomacia de lado e mostrei meu lado mais estúpido para uma pessoa da LBV que insistia em me fazer patrocinar um kit escolar pra uma criança. Longe de mim achar que crianças carentes não mereçam apoio para estudar. O fato é que costumo fazer minhas doações assistenciais de forma mais dirigida, para pessoas que eu ou alguém próximo de mim, conheça a real necessidade. Só que meus argumentos parece que de nada valiam e a cada negativa a moça baixava o valor da doação. Parecia até que eu estava negociando uma mercadoria com um camelô paraguaio. Depois dessa minha paciência esgotou. Assim que tiver um tempo vou procurar o Procon e tentar bloquear meu telefone para esse tipo de chamada.

Rock'in Roll

Boa alternativa pra quem gosta de ouvir uma boa música e quer fugir o lixo musical que invadiu as rádios com o pseudônimo de “sertanejo universitário”: www.kissfm.com.br . Vinte e quatro horas por dia de puro rock. Lembra muito a antiga Alternativa (95,5) de Maringá, que no começo dos anos 90 era líder de audiência entre o público jovem (ô tempo bom...).

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Pra quem "é do ramo"

Conheci essa semana um blog que algumas pessoas criaram para falar sobre bares, botecos e restaurantes de Maringá. Trata-se do Quitutes & Acepipes. Percebi que o pessoal gosta muito de comer e beber, conhece do assunto e oferece boas dicas pra quem quer escolher uma das muitas opções de estabelecimentos etílicogastronômicos da Cidade Canção.

BBB (de novo)

Dias atrás comentei aqui sobre a minha repulsa aos reality shows, principalmente ao Big Brother. Continuo sem assistir o programa, mas pelo que andei lendo a respeito, parece que nesta edição a tônica gira das questões sexuais. Geralmente quando a TV passa usar esses artifícios é sinal de que a audiência está em baixa e o apelo sexual é uma ótima ferramenta pra atrair o público. Se isso estiver mesmo acontecendo podem esperar que o erotismo, ou como preferem os mais conservadores, a pornografia, vai aumentar. O BBB é altamente rentável e a Globo não vai querer perder essa fonte de renda assim tão fácil.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Correria

Muito assunto pra falar e pouco tempo pra escrever. As coisas estão corridas esses dias. Já imaginava que seria assim. Espero desenrolar tudo hoje e voltar ao ritmo de pelo menos uma postagem por dia.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Mais trabalho

Fui convidado para participar de dois projetos jornalísticos. A ideia é formatar tudo nas próximas semanas e começar os trabalhos logo após o carnaval. Se a coisa vingar (eu estou botando fé) vou matar a saudade de ir pra rua fazer entrevistas e fotografar. Vai dar trabalho e será corrido. Terei que fazer tudo depois do horário comercial e nos finais de semana. Ainda bem que quase tudo será feito aqui mesmo em Mandaguari. Se o resultado sair como estou pensando vai valer a pena.

Na passarela

Do jeito que as modelos estão ficando cada vez mais esqueléticas, os produtores de moda logo logo não precisarão mais delas. Bastará levar os cabides para a passarela.

Comunicação e imagem corporativa

Ontem assisti uma matéria sobre o fechamento de uma fábrica de cadernos em Astorga, que resultou em mais de cem desempregados. Até aí nada demais. Empresas nascem, algumas se perpetuam, mas a maioria um dia encerra as atividades. O que me chamou a atenção foi a maneira como os funcionários tomaram conhecimento do fechamento da fábrica. Alguns ficaram sabendo pela imprensa, outros pelos comentários nas ruas da cidade. A empresa, que no passado investiu muito em comerciais de rádio e TV e também em out-doors, não se deu ao trabalho de mandar um gerente ou mesmo de escrever uma carta para dizer aos funcionários que estava fechando a unidade. Isso gerou uma situação ruim para a imagem da empresa. Não pelo fechamento, mas pelo desrespeito com que a equipe foi tratada. Outro agravante é que a empresa recebeu incentivos para se instalar na cidade, portanto, tinha mais um motivo para ser transparente.
No entanto situações desse tipo não são raras no mundo dos negócios. Muitos empresários têm os olhos focados exclusivamente no mercado e se esquecem que o que acontece dentro de suas empresas causa impactos na sociedade. Quando esses impactos são positivos a imagem institucional se fortalece e ajuda no crescimento do negócio, mas quando os impactos são negativos ocorre o contrário.
No caso de Astorga, como o fechamento era inevitável, a empresa poderia ter atuado preventivamente no sentido de minimizar o desgaste da sua imagem. O primeiro passo deveria ter sido reunir os funcionários e colocar claramente o que estava acontecendo. Depois disso procurar a imprensa e comunicar oficialmente o fim das atividades e, principalmente os motivos que levaram a esta decisão. Feliz ninguém ficaria, mas com certeza a sociedade local iria entender que o fechamento ocorreria por motivo de força maior. No entanto, os gestores da empresa erraram ao não dar nenhuma satisfação. Com isso deixaram a impressão de se tratar de uma empresa que não respeita os funcionários e que recebeu incentivos públicos, mas depois deu as costas para a sociedade. Isso pode custar muito caro num mercado em que a cada dia a ética empresarial torna-se tão importante quando o atendimento, a qualidade e o preço dos produtos.

Camaleões

Comentário do jornalista Messias Mendes em seu blog:
“Olha só como o mundo é pequeno: nos anos 80 o então secretário da agricultura do Paraná, Osmar Dias, demitiu alguns funcionários da Seab por subversão e atitudes esquerdistas a favor do MST. Agora Osmar costura uma aliança com o PT, partido da maioria dos demitidos da época. Entre um dos simpatizantes do MST estava Walter Bianchini, atual secretário da Agricultura do Estado e elemento de proa da cúpula petista que pode ter em Dias o seu candidato a governador”.
A situação narrada pelo jornalista mostra como alguns políticos conseguem se transformar ideologicamente conforme a conveniência. Nada contra Osmar Dias e muito menos contra os petistas simpatizantes do MST. Porém é estranho vê-los prestes a selar uma aliança. Em1994, Osmar se elegeu senador pelo PP, partido que se originou da antiga ARENA, agremiação política que deu sustentação à ditadura militar, em seguida foi para o PSDB, sigla que provoca urticárias nos correligionários de Lula. Para completar, Osmar Dias sempre teve como marca registrada a defesa dos interesses do agronegócio no Congresso, segmento visto pelo MST e pelos petistas tradicionais como “o mau a ser combatido.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Formatura

Participei, no último sábado, do jantar dançante promovido pelos formandos em Administração de Empresas da Fafiman. O evento foi realizado em Arapongas e quem compareceu certamente não está poupando elogios à turma pela bela festa que organizou. Entre 1993 e 1998 atuei como fotógrafo em empresas que cobrem formaturas. Nesse período trabalhei em inúmeros eventos em diversos Estados e confesso que ví poucas festas de tão alto nível como essa do curso de ADM. A turma está de parabéns. Ao invés da "muvuca" e da superlotação características dos bailes coletivos promovidos pela faculdade, a turma de ADM inovou, priorizando a organização e o conforto dos convidados. Acertaram em cheio. Já era tempo da Fafiman evoluir e fazer como na maioria das faculdades e universidades do país, onde as instituições se responsabilizam pela solenidade de colação de grau e deixam que as turmas promovam os bailes de acordo com seus gostos e possibilidades financeiras. Seria interessante se nos próximos anos outras turmas seguissem o exemplo.