quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Empresas familiares

Está programado para 25 de março, em Maringá, um congresso do Family Business Network (FBN). A entidade é formada por mais de três mil empresas de 45 países e tem o objeivo de, entre outras coisas, promover o desenvolvimento e a troca de experiências entre as empresas familiares visando preparar as futuras gerações para gerirem o negócio.
Acho esse tema bastante interessante. Não tenho em mãos os dados precisos, mas sei que no Brasil uma grande parte das empresas familiares fecha as portas quando uma nova geração assume o comando. Entre os fatores que contribuem para isso estão a falta de profissionalismo na gestão e a distribuição de funções não por competências, mas por grau de parentesco. Não que pessoas da família não devam assumir cargos importantes na empresa, pelo contrário. A questão é que antes de assumir uma função estratégica, a pessoa deve se preparar, estudar sobre a área, buscar conhecimento para desempenhar a função. Outro fator que prejudica principalmente as pequenas empresas familiares é confundir os recursos da empresa com recursos pessoais. Em muitas dessas empresas os proprietários sequer sabem quanto ganham. Ao invés de estabelecer um pro labore e adequar o padrão de vida àquela renda, retiram dinheiro diretamente do caixa da empresa conforme julgam necessário. Aí é questão de tempo paro o caixa entrar no vermelho e levar a empresa pro buraco.

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