terça-feira, 28 de junho de 2011

Outra vez o contorno

No mês de maio cobri uma reunião na qual o gerente regional do DER anunciou ao prefeito e vereadores de Mandaguari que dentro de 10 dias estariam concluídas as avaliações das áreas que serão afetadas pelo contorno de Mandaguari e o governo poderia então iniciar as desapropriações. Desde então passaram-se exatos 40 dias e absolutamente nada aconteceu a não ser um "anúncio" feito pelo secretário de transportes de que a obra é prioridade para o governo. Porém esse discurso não é nenhuma novidade, pois segundo escreveu o prefeito em seu twitter no dia 4 de janeiro, essa seria uma das primeiras medidas do atual governo. Será que mentiram pra ele naquela, e em outras, ocasiões ou o governo Beto Richa ainda não pôs em prática suas primeiras medidas? Há um bom tempo o que se ouve sobre esse assunto são só promessas, promessas e promessas. Será que ainda existe o tal movimento organizado em Mandaguari para reivindicar a obra? Acho que tava na hora desse povo descruzar os braços, porque no ritmo que as coisas estão caminhando o governo ainda vai demorar muito para passar do discurso para a prática.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Comunicação corporativa

Há alguns dias dois amigos que integram uma equipe de reportagem externa em uma emissora de TV me relataram a dificuldade que tiveram para fazer uma matéria em determinada empresa devido à falta de preparo da assessoria de imprensa da companhia. Segundo eles, quem os atendeu não tinha a mínima noção de como é o trabalho de uma equipe de TV e muito menos de como uma assessoria de imprensa deve se relacionar com os jornalistas.

Esse fato me fez lembrar de um informativo empresarial que certa vez chegou em minhas mãos me surpreendeu pela qualidade. Ou melhor, pela falta de qualidade.

Esses dois casos me levaram a constatação: a comunicação corporativa e as assessorias de imprensa, antes ocupadas por profissionais altamente qualificados e com vasta experiência no jornalismo, estão sendo contaminadas por picaretas assim como ocorreu com muitos jornais, rádios e programas de televisão.

Mesmo quando falamos em publicações institucionais, quem edita o material deve observar as regras básicas do jornalismo, como por exemplo o fato de que na hora de produzir uma matéria deve-se checar a veracidade das informações. Na maioria das vezes bastam alguns auto-questionamentos ou uns poucos telefonemas para que tudo seja esclarecido e o público alvo seja informado corretamente.

Publicar informações erradas pode trazer consequências muito negativas para a imagem da empresa. Quem entende um pouco de comunicação corporativa sabe a dificuldade que é construir a credibilidade de uma marca e o quanto um erro, mesmo que não intencional, pode prejudicar a reputação da empresa.

Ao ver situações como essas acontecendo volto a pensar na eterna luta pela exigência do diploma para exercer a função de jornalista. Não é de hoje que os meios de comunicação, principalmente do interior do país, foram tomados por pessoas não possuem o mínimo conhecimento técnico nem teórico, mas porque sabem (ou acham que sabem) escrever e falar ao microfone pensam ser jornalistas. Agora, com o crescimento do mercado da comunicação corporativa, esse tipo de “profissonal” começa migrar para esta área.

Fazer jornalismo não é tão simples quanto parece, e fazer jornalismo corporativo é ainda mais complicado. Não basta saber escrever, é preciso conhecer o negócio, é preciso entender o funcionamento dos veículos de comunicação. É preciso saber analisar e interpretar fatos, ponderar, somar os prós e os contras na hora de soltar uma informação. E, acima de tudo, é preciso avaliar os impactos que qualquer ação de comunicação pode trazer para a empresa. É fácil? Não. É um desafio constante.

Resolvido

Parece que minha eterna briga com a internet chegou ao fim. O sinal da OI está funcionando bem já consigo navegar como a muito tempo não fazia. Só espero que eles não pisem na bola na hora da cobrança como já fizeram comigo uma vez. Agora só falta resolver a pendenga com o antigo prestador de serviço, que quer que eu pague mais um mês por um serviço de péssima qualidade e que eu deixei de usar faz tempo.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Novo problema

Desisti de continuar usando o sinal da internet via rádio. Mesmo tendo um processo contra a Oi e torcendo para que a Sercomtel comece atuar logo em Mandaguari para eu trocar de operadora, desisti de esperar e aceitei, temporariamente, contratar o serviço ADSL dessa maldita empresa. Só que o que eu imaginava ser a solução para a internet ruim parece que está virando um novo problema. Ontem, poucos segundos deois de encerrada a ligação na qual contratei o plano da internet, o telefone tocou. Era uma pessoal do UOL querendo me vender acesso ao provedor. Me recusei, pois esse servi'co a Oi disse que vai disponibilizar gratuitamente. Só que desde então não paro mais de receber ligações de pessoas se dizendo do UOL, hora para me forcecer ligin e senha para liberação do acesso, hora pra vendar assinatura do provedor. Os desgraçados descobriram até o número do meu celular e o celular da minha esposa. Estou seriamente desconfiado que isso ainda vai me dar dor de cabeça.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Terra de ninguém

Como se já não bastasse os motoqueiros ultrapassando pela direita como se isso fosse a coisa mais normal do mundo, agora os motoristas que circulam pela avenida Amazonas e pela rua João Ernesto Ferreira também pegaram essa mania. Parece que Mandaguari é uma terra sem lei, tamanho o abuso e a falta de educação desse povo.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

E depois????

Analisando alguns fatos tenho a impressão que Maringá caminha a passos largos rumo a um sistema de grande restrição das liberdades individuais dos cidadãos. Primeiro foi a lei seca na região da UEM em dias de vestibular. Em seguida veio a restrição à venda de bebidas alcoólicas em um raio de 150 metros dos portões das instituições de ensino superior (perto das instituições de educação infantil, ensino fundamental e médio pode). Depois veio uma pressão danada em cima de um estabelecimento da zona 7 que reunia centenas de pessoas às quintas-feiras (não eram só universitários como insistem em dizer) que os proprietários acharam melhor fechar as portas em definitivo. Alguns vereadores de lá insistem na ideia de criar uma lei limitado o horário para bares e restaurantes servirem bebidas alcoólicas. Recentemente criou-se uma lei que limita o horário para bares e lanchonetes colocarem mesas na calçada. Festas em chácaras também já não pode mais. Também criaram tantos empecilhos para o encontro de carros antigos que acontecia todo mês ao lado do mercado municipal que os organizadores preferiram acabar com o evento. Agora tramita na Câmara um projeto de lei que quer proibir o consumo de bebidas alcoólicas nas vias públicas (praças, calçadas, parques etc). Com isso a tão tradicional cervejinha na mesa do bar sobre a calçada se tornará coisa do passado. Comprar uma lata de cerveja no bar e sair caminhando pela calçada enquanto degusta a bebida então nem pensar. Quem reunir os amigos em frente de casa pra tomar uma cerveja e bater papo nas noites quentes do verão ou nos finais de semana também estará infringindo a lei.
O que chama a atenção é que pouco se faz para atacar problemas graves, como indícios de corrupção em órgãos públicos, tráfico de drogas, roubos (inclusive no bairro onde a polícia só ia para coibir a festa dos estudantes). Ao invés disso, preferem criar leis restritivas de acordo com suas convicções pessoais, sem considerar que todo cidadão é livre para escolher o que é melhor para sí mesmo, desde que, é claro, respeite o direito do próximo. Sair proibindo tudo, como se ainda vivessemos na época da ditadura não é o caminho para tornar a cidade mais segura como alegam.
Se aprovada mais essa proibição, qual será a próxima? Toque de Recolher? Lei seca permanente como a que havia nos EUA entre as décadas de 20 e 30? Proibição da venda e consumo da carne de porco?

Diferença

Em Taboão da Serra (SP) a população está fazendo protestos pedindo punição aos políticos presos por participarem de uma rede de corrupção na cidade. Em Santo Inácio (PR), como eu já havia comentado, o prefeito que havia sido preso em flagrante recebendo propina de uma empreiteira contratada pela Prefeitura, ganhou a liberdade e foi recepcionado na cidade com direito a foguetório e carreata como um verdadeiro herói. Repetindo o pensamento de Brecht que eu citei em postagem anterior: "Pobre do povo que precisa de heróis".

terça-feira, 7 de junho de 2011