segunda-feira, 30 de maio de 2011
Segunda-feira
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Duas faces de uma mesma moeda
Novo protesto pelo contorno
Entidades de Mandaguari (a 37 quilômetros de Maringá) organizam um protesto contra a falta de definição sobre a construção do contorno que vai desviar da área central da cidade, o fluxo de veículos que transitam pela BR-376.
De acordo com o que foi anunciado ao prefeito Cyllêneo Pessoa Pereira Júnior (PP), pelo presidente da Associação Comercial, Evanir Stadler, várias entidades vão encabeçar o movimento. Falta apenas decidir a data e o horário em que o tráfego será interrompido.
Preocupado em dar uma resposta à comunidade, o prefeito entrou em contato com o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná. José Richa Filho, o Pepe, comprometeu-se em realizar um encontro com os líderes. O encontro deverá ocorrer na próxima semana, em Mandaguari.
Segundo Stadler, o governo, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), deveria realizar ainda no ano passado as negociações com os proprietários de sítios ao sul da área urbana para desapropriar a faixa de cem metros de largura onde passarão as duas pistas do contorno.
"Nada ocorreu, começou o novo governo e decidimos aguardar um tempo, mas já estamos perto da metade do ano e não vimos movimentação alguma", diz.
Sem uma resposta do governo estadual, o movimento ganhou corpo nesta semana, quando um profissional liberal instalado na Avenida Amazonas, via que é o trecho urbano da rodovia, fez uma pesquisa junto aos 32 proprietários das terras a serem desapropriadas e descobriu que até o momento nenhum representante do DER os procurou para iniciar as negociações.
Pelo estabelecido no Contrato de Concessão, a Viapar, que administra o trecho, previa iniciar a obra em 2007 e terminá-la em 2008. Por falta de desapropriação da faixa de domínio, a obra não foi realizada no tempo determinado e hoje o valor orçado é o dobro do que seria quatro anos atrás.
A Viapar garante que inicia a obra, assim, que o governo determinar. O DER foi procurado, mas nenhum diretor esclareceu porque não foram iniciadas as desapropriações até o momento.