segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Histórias de Vida

Estou trabalhando num projeto no qual recebi a missão de fazer algumas entrevistas com pessoas que, por algum motivo, são consideradas exemplos de crescimento pessoal, superação e persistência. É um trabalho a longo prazo, que deve se estender até o final do ano. Na pauta constam 37 pessoas para serem entrevistadas e já nas duas primeiras entrevistas eu tive a oportundiade de conhecer histórias incríveis. Contando o tempo em que era fotógrafo tenho 18 anos de jornalismo e pouquíssimas vezes acompanhei ou conduzi entrevistas tão emocionantes como essas. O projeto mal começou e eu já pude tirar pelo menos uma grande lição desse trabalho: a maioria das pessoas (onde eu me incluo) costuma chorar de barriga cheia. Fico imaginando agora o que ainda vem pela frente e quantas belas histórias como essas eu ainda vou ouvir. Acho que vai valer a pena.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Imprensa II


Interessante o anúncio veiculado esta semana pela Associação Nacional de Jornais. Ao ler o material foi inevitável relembrar os tempos da faculdade quando nas aulas de professoras como Cibele Abdo e Célia Polesel, vinha a tona o debate sobre o papel do jornalista e a liberdade de imprensa. Pena que é uma quantidade ínfima de jornais que colocam em prática o que a ANJ diz nesse anúncio. A maioria, por dependerem de verbas oficiais para sobreviver ou simplesmente por serem criados com a finalidade de atender interesse políticos, acaba curvando-se diante dos caprichos de quem está no poder e adotam uma linha editorial pautada em fontes e declarações oficiais. Fazem um trabalho "chapa branca", no qual não há pluralidade de opiniões e nem espaço para questionamentos, críticas, investigações e denúncias. (clique na imagem para ler o conteúdo publicado)

2012 ???????


Acabo de ler que na semana que vem a Mitsubishi colocará no mercado a pick-up L200 Triton modelo 2012. Acho que isso parece um pouco propaganda enganosa, afinal ainda estamos em fevereiro. Hoje vendem o modelo novo como sendo 2012, mas na hora do proprietário passar o carro adiante ele é revendido como 2011. Não seria caso pra uma intervenção do Procon????


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Imprensa I

“Se tivesse que decidir se devemos ter governo sem jornais ou jornais sem governo, eu não vacilaria um instante em preferir o último”
Thomas Jefferson, (1743 - 1826)

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Imagem é tudo

Em recente evento realizado em Jandaia a preocupação de aparecer na foto foi tanta que o no final o carro, que deveria ser o destaque da imagem, acabou ficando escondido atrás de tanta gente.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Mediocridade

"Um fato desagradável é que a mediocridade está definitivamente instaurada na sociedade contemporânea como um vírus, para o qual ainda não há cura. A mediocridade hoje é aceita, as vezes, aplaudida, outras vezes protegida, mas acima de tudo ela tem sido incentivada. Só ha dois fatos irreversíveis no mundo contemporâneo: A morte e a mediocridade. Com a clonagem só restará a mediocridade"
Marcelo Nova

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Fim da linha



Conforme anunciado há algumas semanas, o jornal O Estado do Paraná deixou de publicar a edição impressa. A partir de agora os leitores só terão acesso as notícias on-line. A campanha para divulgar a mudança é bastante criativa, embora a gente saiba que a mensagem não traduz bem a realidade. Na minha opinião o fim da edição impressa não significa crescimento, mas sim um retrocesso. É triste ver um jornal de tamanha relevância morrer dessa maneira. Creio que uma série de fatores tenham influenciado para levar este veículo ao fundo do poço, entre eles a manipulação do jornal para promover politicamente o proprietário Paulo Pimentel e seus aliados, a falta de investimentos e má administração.

Como assessor de imprensa consegui emplacar algumas matérias no " Estado" e na época de fotógrafo tive o privilégio de ver uma foto de minha autoria estampada na primeira página. A imagem era de um trem que descarrilhou nos fundos da Cocari e deixou a ferrovia interditada por um bom tempo. Há alguns anos estive na sede do jornal em Curitiba e fiquei assustado com a precariedade da redação e de outros setores. Não sei se depois disso fizeram algumas melhorias, mas o ambiente de trabalho era, de certa forma, deprimente.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Público x Privado

Acabo de fazer mais um grande trabalho para uma empresa da iniciativa privada e está sendo inevitável comparar o quanto as empresas que adotam uma gestão profissionalizada são diferentes das instituições públicas geridas a partir de princípios meramente políticos. Enquanto de um lado calculase minuciosamente os riscos para que não haja prejuízo, trabalha-se em silêncio, prioriza-se o planejamento e as ações objetivas para se atingir metas previamente definidas , do outro vemos muito barulho, discursos intensos, pouco planejamento, ações desencontradas e erros que muitas vezes custam caro. Quando um gestor público quebra esse paradigma e coloca o mínimo de profissionalismo em sua gestão os resultados aparecem em pouco tempo. Pena que situações como essa sejam raras.

Frase

Acho que já devo ter publicado isso aqui, mas vale a pena a reflexão:
"Quanto mais conheço os homens, mais admiro os animais"
(Alexandre Herculano)

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Peladas

Já disse aqui que não sou muito fã de futebol, mas acho que até os mais fanáticos vão concordar comigo nesse ponto: aguentar as transmissões do campeonato paranaense pela RPC não é fácil. A equipe de narradores não é lá essas coisas e o nível do futebol deixa a desejar. Mas o pior mesmo é que ninguém se interessa pelos jogos. Excluindo-se os moradores das cidades cujos times estão inscritos na competição, não se acha torcedores dessas equipes em canto nenhum do estado. A RPC insiste em manter as transmissões, mas eu tenho certeza que dia de jogo é sinônimo de audiência baixa.

Perigo




Enquanto algumas empresas se preocupam demais com a segurança e a integridade física dos seus funcionários, outras parecem não estar nem aí para essa questão. A impressão que eu tenho é que os gestores desse tipo de empresa ainda não perceberam que a prevenção custa mais parato e dá menos dor de cabeça do que a reparação de um acidente. Dias atrás flagrei um funcionário de uma empreiteira que está fazendo asflato em algumas ruas de Mandaguari nessa atitude totalmente imprudente. Além de não utilizar nenhum equipamento de proteção individual (EPI) e fumar durante a execução dessa tarefa, o trabalhador se arriscava a poucos centímetros dos fios elétricos para abastecer de areia e cimento um caminhão betoneira. Detalhe: pelo que percebi, ninguém da obra utilizava EPIs e, alguns sequer trajavam roupas adequadas para este tipo de trabalho.