sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Fora do ar
Leio agora no Uol que depois de quase 20 anos o humorístico Casseta & Planeta deixará a grade de programação da Globo. Pelas declarações da emissora os integrantes do grupo ouviram o pedido do Capitão Nascimento e pediram pra sair. Deveriam ter feito isso antes, já que o programa vem registrando a pior audiência desde que foi criado no começo dos anos 90. Na verdade o formato do programa está defasado. Este estilo foi criado ainda nos ano 80 com o TV Pirata, programa do qual Bussunda foi um dos redatores. Casseta & Planeta substituiu TV Pirata, mas com a morte de Bussunda em 2006 parece que o grupo ficou desnorteado, entrou em decadência e a cada dia perde espaço para outros programas como Pânico e CQC.
Cadê o contorno?
Anunciado com pompas no início do Governo Pessuti e até pouco tempo com direito a banner no site da prefeitura dizendo que já era uma "realidade", o contorno rodoviário de Mandaguari continuam uma bela obra, só que no papel. Fizeram um grande carnaval divulgando que as desapropriações estavam autorizadas, que proprietários já estariam sendo notificados que parte de suas terras seriam usadas para dar passagem à nova e necessária rodovia, mas na realidade chegamos ao final de 2010 e até agora a obra que deveria ter ficado pronta em dezembro de 2008 só existe no papel. Há tempos eu dizia que se a contrução não começasse antes das eleições teríamos que esperar mais um bom tempo pra ver o trânsito rodoviário passando por fora da cidade. Não deu outra... Agora vem transição de governo e certamente o processo das desapropriações que ainda nem começou volta a estaca zero. Depois serão pelo menos seis meses com tudo parado até que a nova equipe tome pé da real situação para só então a coisa começar novamente. Em resumo, se não começou até agora, dificilmente começarão alguma coisa em 2011.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
A água nossa de cada dia
A disputa entre a Prefeitura de Maringá e a Sanepar pela concessão dos serviços de água e esgoto vem dando o que falar. De um lado o prefeito querendo a todo custo a retomada dos serviços pelo município e do outro a empresa, cujo maior acionista é o governo do estado, tentando manter o controle desse importante setor. Nesse caso, duas coisas são certas: a primeira é que o atual contrato de concessão da Sanepar realmente não tem validade, pois foi aditado sem passar pelo crivo do Legislativo; a segunda é que existe algo por trás desse repentino interesse do prefeito Silvio Barros em controlar esses serviços, haja visto, por exemplo, que uma nota publicada ontem no jornal O Diário dá conta de que o ainda deputado Ricardo Barros (chamado por muitos de leitão vesgo, ou seja, aquele que mama em uma teta mas fica de olho em outra) vislumbra ganhar a presidência da Sanepar no governo Beto Richa.
Mas não é sobre Maringá que eu quero falar, é sobre Mandaguari. Por aqui a Sanepar também está operando de forma irregular. Assim como na cidade canção, na cidade que tem nome de abelha mas que é a terra do café, a renovação do contrato com a empresa de saneamento também foi renovado em 1996 sem a aprovaçào da Câmara e, portanto, não tem validade.
Na legislatura passada alguns vereadores levantaram esse lebre, mas o caso foi interpretado com politicagem e caiu no esquecimento. No entanto, é preciso que essa questão seja analisada. Não se trata de questionar a qualidade dos serviços que a Sanepar presta à população, até porque, a meu ver, o município não tem condição nenhuma de administrar esse serviço, já que tem extrema dificuldade para lidar com questões bem mais simples como a manutenção de estradas rurais e os malditos buracos nas ruas. Administrar com qualidade um sitema de água e esgoto é tão complexo quanto gerenciar o lixo urbano. A questão que eu estou levantando é que uma concessão pública deve estar rigorosamente de acordo com a lei, e isso não acontece com a Sanepar em nossa cidade.
Mas não é sobre Maringá que eu quero falar, é sobre Mandaguari. Por aqui a Sanepar também está operando de forma irregular. Assim como na cidade canção, na cidade que tem nome de abelha mas que é a terra do café, a renovação do contrato com a empresa de saneamento também foi renovado em 1996 sem a aprovaçào da Câmara e, portanto, não tem validade.
Na legislatura passada alguns vereadores levantaram esse lebre, mas o caso foi interpretado com politicagem e caiu no esquecimento. No entanto, é preciso que essa questão seja analisada. Não se trata de questionar a qualidade dos serviços que a Sanepar presta à população, até porque, a meu ver, o município não tem condição nenhuma de administrar esse serviço, já que tem extrema dificuldade para lidar com questões bem mais simples como a manutenção de estradas rurais e os malditos buracos nas ruas. Administrar com qualidade um sitema de água e esgoto é tão complexo quanto gerenciar o lixo urbano. A questão que eu estou levantando é que uma concessão pública deve estar rigorosamente de acordo com a lei, e isso não acontece com a Sanepar em nossa cidade.
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